F1: Stella minimiza impacto de pit stop lento em resultado de Norris em Baku
No entanto, chefe da McLaren reconhece que eles precisam fazer um trabalho melhor nas paradas
Oscar Piastri colocou um fim em sua corrida no Azerbaijão antes mesmo de finalizar a primeira volta, enquanto Lando Norris teve uma classificação ruim e total falta de ritmo ao longo de toda a etapa da Fórmula 1. O que também não ajudou o britânico em seu resultado foi o pit stop lento a McLaren.
A parada foi feita em 4s2, muito mais do que o normal. No entanto, não é a primeira vez que a equipe erra em um pit stop de Norris. Na verdade, em Monza, uma situação muito parecida aconteceu, com o mecânico não prendendo completamente o pneu e a parada sendo feita em 5s9.
Baku foi a segunda corrida seguida que Norris teve problemas e Andrea Stella avalia que não há certeza se um pit stop mais rápido teria garantido ao piloto ganhar algumas posições.
"Ainda temos que verificar se, mesmo com o pit stop mais rápido, teríamos conseguido voltar à frente de uma Ferrari ou não. Depois conseguimos ultrapassar e recuperar essa posição, o que foi bom, importante para os pontos e para o campeonato do Lando. Mas, com certeza, em termos de pit stops, é uma área na qual já estamos concentrando nossos esforços", explicou Stella.
"De fato, precisamos continuar trabalhando, porque existe um desempenho importante disponível nos pit stops, e temos visto que as corridas estão ficando cada vez mais apertadas. Então, o impacto de um pit stop agora é cada vez mais relevante".
Nas últimas 15 corridas, Piastri teve sete pit stops que duraram menos de 2s2, enquanto Norris teve apenas três. A equipe cometeu erros no carro #4 em Silverstone, Spa-Francorchamps, Zandvoort, Monza e, mais recentemente, Baku. Os números chamam a atenção e Stella sabe que esse é um ponto fraco que precisa ser melhorado o quanto antes.
"Definitivamente, para o restante da temporada e também pensando no carro do próximo ano, há trabalho a ser feito no ponto de vista dos pit stops — tanto na execução do pit stop, quanto no hardware — para que a execução seja mais simples e natural para nossa equipe. Ainda existem algumas interações entre o operador e o equipamento que precisam ser melhoradas do ponto de vista do hardware".
Norris foi um dos pilotos que largou com pneus médios, uma estratégia que se provou pouco eficaz, já que os médios foram muito mais rápidos no fim da corrida, diferente dos duros, que foram colocados no carro do britânico nas últimas voltas.
Stella, ao ser questionado se teria sido melhorar deixar Lando largar com a gama mais dura, explicou que a temperatura baixa foi o que os fez tomar a decisão de começar de maneira 'segura'.
"Largar com os duros foi algo que nos preocupou um pouco por causa da baixa temperatura, e o nosso carro não é necessariamente um carro que faz os compostos mais duros funcionarem de imediato. Por isso achamos que o médio seria um bom pneu para a largada, e também esperávamos que ele durasse o suficiente — e de fato durou".
"Na prática, com o Lando, conseguimos permanecer em pista junto com os que largaram de duros, e estávamos em condição de tentar aproveitar um safety car, o que infelizmente não aconteceu; se tivesse acontecido, poderíamos ter ganhado algumas posições".
"Não acho que, largando de pneus duros, teríamos conseguido ultrapassar o Tsunoda, por exemplo. Simplesmente não havia vantagem de ritmo suficiente no carro hoje para ultrapassar carros que estavam em um ritmo semelhante. Então eu não colocaria isso na conta da escolha de pneus, de preferência ou de sequência. Acho que o carro simplesmente não estava rápido o bastante".
Para o Azerbaijão, a McLaren escolheu 'sacrificar' o ritmo nas retas e focar no miolo do traçado, onde também poderiam acontecer ultrapassagens. No entanto, a decisão acabou custando caro na briga por conquistar o título de construtores com antecedência.
A VERDADE sobre a CARREIRA de DRUGOVICH | Bortoleto, HAMILTON, Hadjar na RBR | F1 com Victor Ludgero
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