F1 teria sondado General Motors para uma possível entrada na categoria sem a Andretti

Série queria entender se a montadora aceitaria estabelecer parceria com outra equipe do atual grid

Andretti - FIA

A Andretti agora depende apenas do 'sim' da FOM (Formula One Management) para virar definitivamente a 11ª equipe da Fórmula 1. Contudo, é de conhecimento público que a categoria não é muito favorável à adição de mais um time no grid e da chegada do esquadrão norte-americano. E essa 'aversão' teve mais um capítulo adicionado.

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A agência Associated Press revelou que Fórmula 1 sondou a General Motors para saber se a montadora aceitaria entrar na principal categoria do automobilismo em parceria com outra equipe, alguma atual do grid, no lugar da Andretti.

Enquanto a série avalia a candidatura do time comandado por Michael Andretti, a equipe se mostra cada vez mais comprometida em provar que tem 'calibre' para ingressar na F1. Durante o fim de semana do GP dos Estados Unidos foi revelado que o esquadrão gastou milhões de dólares na construção de um carro com base nos atuais modelos para testar no túnel de vento da Toyota.

Ainda de acordo com a agência, Michael e os principais executivos da Andretti Global passaram todos os dias de evento no Texas tentando contato com o CEO da categoria, Steffano Domenicali, na tentativa de despertar o interesse do 'chefão' para a entrada da marca norte-americana.

Além disso, em outra tentativa de ganhar a simpatia do atual 'dono' da série, o pai de Michael, Mario, colaborou na homenagem feita a Domenicali na National Italian American Foundation, poucos dias antes, enviando uma mensagem de 'parabéns' - e não obteve uma reposta (um comportamento padrão do CEO, da F1, FOM e Liberty Media desde a aprovação da candidatura por parte da FIA no mês passado).

A resistência com a Andretti Global por parte das equipes, e da própria categoria, gira em torno do dinheiro. Os times não estão dispostos a ter sua 'fatia no bolo' de premiação diminuída por conta da adição de um novo integrante. Já a F1, acredita que os atuais dez esquadrões são amplamente sustentáveis financeiramente e não vê um 11º elemento trazendo nenhum benefício concreto.

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