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F1: Tsunoda e Mazepin se movimentam por vagas em 2021; entenda

Japonês é especulado na AlphaTauri, enquanto russo tenta uma vaga na Haas

Yuki Tsunoda, Carlin, 3rd position, and Nikita Mazepin, Hitech Grand Prix, 1st position, on the podium

Pilotos da Fórmula 2 na temporada 2020, o japonês Yuki Tsunoda, da Carlin, e o russo Nikita Mazepin, da Hitech, estão se movimentando para garantir uma vaga na Fórmula 1 para o campeonato de 2021.

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No caso de Mazepin, o alvo principal é uma vaga na Haas, que tem o francês Romain Grosjean e o dinamarquês Kevin Magnussen como pilotos em 2020. Nenhum dos dois foi confirmado para o ano que vem e ambos estão bastante ameaçados. 

O trunfo de Mazepin é o apoio financeiro do pai Dmitry, dono e presidente de uma empresa de fertilizantes e com fortuna avaliada em cerca de R$ 39 bilhões. O Motorsport.com apurou que representantes do piloto se reuniram com dirigentes da equipe no GP da Rússia, em Sochi.

Não seria a primeira vez que Dmitry atua nos bastidores para impulsionar a carreira do filho. Neste ano, o patriarca comprou a estrutura da equipe Hitech na F2. Em 2020, Nikita já venceu duas corridas e ocupa a sexta colocação do campeonato, com 140 pontos. Na superlicença, o jovem tem 33 pontos e precisa terminar somente na sétima colocação para assegurar o documento que o habilitaria a pilotar na F1 a partir de 2021.

Mazepin não é um nome novo na F1. Entre 2016 e 2018, o russo chegou a participar de testes pela Force India. Em maio do ano passado, na Catalunha, teve a chance de participar de um dia de testes com o carro da Mercedes. O pai do piloto inclusive tentou comprar a Force India em 2018, mas perdeu a concorrência para Lawrence Stroll, que adquiriu a equipe de Silverstone e a renomeou para Racing Point, levando para a estrutura o filho, Lance, ex-Williams.

O Motorsport.com apurou que os representantes de Mazepin já falaram com outras equipes, mas o foco está realmente na Haas. Assim, as tratativas podem impactar no futuro de Sergio Pérez, que negocia com o time norte-americano para 2021. 

Assim, o mexicano, que deixará a Racing Point no fim do ano para abrir vaga para o alemão Sebastian Vettel, estaria tentando cavar algo na Williams, que tem o canadense Nicholas Latifi e o britânico George Russell sob contrato. Entretanto, com novos donos, a equipe pode reavaliar.

Tsunoda seria bem avaliado pelo consultor da Red Bull

No caso do japonês, que pertence à academia da Red Bull, o otimismo se deve às conversas entre representantes da Honda, que impulsiona a equipe de F1 e 'patrocina' Tsunoda, e Helmut Marko, consultor e chefão do time de energéticos na categoria máxima.

Nos últimos meses, o piloto vem sendo ligado a um lugar na AlphaTauri para substituir o russo Daniil Kvyat a partir de 2021. Franz Tost, chefe da equipe, confirmou que Tsunoda vai guiar para a escuderia italiana no teste de novatos em Abu Dhabi, em dezembro.

Agora, em entrevista ao site japonês Auto Sport Web, Masashi Yamamoto, diretor da Honda para a F1, revelou o apreço de Marko, conhecido por ter um alto nível de exigência, pelo jovem piloto, que vem se destacando na F2.

“Pessoalmente, Marko gosta muito de Tsunoda. Não há muitos pilotos que possam ascender depois de somente um ano [na F2]. Já é outubro e estou conversando com Marko sobre várias possibilidades. No entanto, ainda não chegamos a nenhuma conclusão”, disse Yamamoto. Em um campeonato bastante disputado na F2, Tsunoda voltou à terceira colocação depois da rodada dupla da Rússia e soma 147 pontos.

Para se postular a uma vaga na F1, Tsunoda precisa terminar a temporada 2020 pelo menos na quinta colocação. No momento, o japonês tem 28 pontos em sua superlicença e precisa somar 40 para ascender à categoria máxima do automobilismo mundial.

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