F1: Verstappen deve trocar motor para GP do Brasil e corre risco de punição, diz Marko
Equipe deve escolher a pista de São Paulo por ser mais fácil para ultrapassagens
No início do GP do México, Max Verstappen enfrentou problemas com seu motor e precisou apelar para uma peça antiga, evitando sofrer qualquer tipo de punição por mudanças. No entanto, cruzar a linha de chegada em sexto e perder terreno para Lando Norris não é algo que agradou o tricampeão mundial, muito menos a Red Bull.
Apesar de duas penalidades terem tido maior efeito no resultado da etapa de Fórmula 1, a falta de potência do carro impediu que o holandês ultrapassasse as duas Mercedes.
Atualmente, Norris está 47 pontos atrás de Verstappen e a Ferrari se mostra uma competidora à altura, isso porque os italianos venceram as duas últimas corridas - em Austin e no México.
Com os dois campeonatos em jogo, a Red Bull precisa garantir um melhor ritmo para seus carros e ter certeza de que o tricampeão conseguirá ficar nas posições mais altas do pódio nas próximas quatro corridas do calendário.
Para isso, é preciso que o time se vire para uma questão importante: a saúde de suas unidades de potência. Na sexta-feira no México, o motor de Verstappen foi afetado e ele ficou de fora de mais da metade da segunda sessão de treinos livres.
O piloto relatou ter notado um comportamento estranho do carro e ouviu um ruído incomum. Os engenheiros passaram muito tempo desmontando o desafiante para entender o que estava acontecendo, apesar de Christian Horner garantir que o problema não era muito grave.
Max Verstappen, Red Bull Racing RB20, Carlos Sainz, Ferrari SF-24
Foto de: Simon Galloway / Motorsport Images
De fato, antes do TL3, o monoposto do tricampeão mundial teve sua unidade de potência substituída por uma unidade usada anteriormente com maior quilometragem. Isso se tornou um problema que, de acordo com a Red Bull, teve peso durante o fim de semana, porque teria penalizado as velocidades máximas na classificação, mas, especialmente, na corrida.
Com ar limpo, mesmo quando teve que fazer força para manter Norris atrás de si, Verstappen encontrou velocidades máximas mais baixas do que a Ferrari, não tanto na reta principal, aquela na largada onde o delta de desempenho era mais contido, mas nos outros dois trechos.
"O motor que tínhamos montado no carro não era mais para ser usado na corrida, e quanto mais velho um motor fica, mais seu desempenho diminui", disse Helmut Marko, consultor da Red Bull, à emissora austríaca ORF.
Do fim de semana no México, a Red Bull, portanto, saiu com dois elementos críticos: o desempenho do carro que não conseguiu fazer os pneus funcionarem, especialmente os duros, onde Verstappen não teve a sensação de ter uma boa aderência, mas também a questão da confiabilidade.
"O mais alarmante é que não conseguimos fazer os pneus, tanto os médios quanto os duros, funcionarem. Não estávamos nem perto das duas equipes líderes, e acho que parte do problema é que não pudemos pilotar na sexta-feira por causa dos problemas no motor", explicou Marko no final da corrida.
Importante ressaltar que a vitória de Carlos Sainz e o terceiro lugar de Charles Leclerc resultaram na queda da Red Bull para terceira colocada na tabela de construtores.
Max Verstappen, Red Bull Racing RB20
Foto de: Zak Mauger / Motorsport Images
No entanto, há um problema que pressiona ainda mais, a troca do motor. Isso se dá porque, de acordo com a Red Bull, Verstappen terá que fazer a mudança e cumprir outra penalidade após a do GP da Bélgica, onde acumulou uma penalidade de cinco posições justamente por causa da necessidade de substituir a unidade de potência.
No decorrer desta temporada, de fato, a Honda tem tido alguns problemas de confiabilidade, tanto que Sergio Pérez e a RB também sofreram o mesmo destino, tendo que cumprir penalidades no decorrer do campeonato mundial, com Liam Lawson tendo que substituir toda a unidade nos Estados Unidos, acumulando 60 posições.
Agora, de acordo com Marko, a segunda mudança de Verstappen deve acontecer neste fim de semana, no GP do Brasil, pista que apresenta mais possibilidades de ultrapassagens.
Nesse caso, já tendo cumprido uma punição de 10 posições em Spa, no caso de substituir apenas o motor em São Paulo, a penalidade cairia para cinco posições no grid.
"A penalidade seria de cinco posições, e não seria tão grave no Brasil, por exemplo, onde você pode ultrapassar com relativa facilidade. Mas vimos que estávamos perdendo de três a oito km/h nas retas. Também trocamos o motor porque estávamos muito lentos nas retas".
"O motor que estava montado no carro não era para ser usado na corrida, então provavelmente no Brasil poderíamos trocá-lo", acrescentou Marko.
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