F1: Verstappen mostra ceticismo com teste de novo formato de classificação
Apesar da justificativa de sustentabilidade, pilotos da Red Bull temem que novo modelo afete o espetáculo
A dupla da Red Bull, Max Verstappen e Sergio Pérez, estão mostrando ceticismo sobre o projeto da Fórmula 1 em testar um novo modelo de classificação ao longo de 2023.
Esse novo formato será testado em duas corridas de 2023, sendo que a primeira será o GP da Emilia Romagna, em Ímola, conforme revelado pelo Motorsport.com. Esse modelo visa reduzir o número de jogos de pneus usados em um fim de semana de GP, de 13 para 11.
Enquanto a estrutura da sessão seguirá igual, nesses testes os pilotos serão obrigados a usarem os pneus duros no Q1, médios no Q2 e macios apenas no Q3. Caso a classificação seja declarada com chuva, as escolhas passam a ser livres.
Nesse modelo, os pilotos terão três jogos de duros, quatro de médios e quatro de macios para todo o fim de semana Isso deve garantir o uso de uma gama maior de pneus, reduzindo o desperdício.
E apesar da F1 reforçar que o objetivo desse modelo é tornar o esporte mais sustentável mas sem impactar o espetáculo, o novo modelo não deve ir adiante caso a recepção seja negativa. Verstappen está cético com o potencial sucesso do novo modelo, já que o formato atual é bem popular.
"Espero que não esteja frio em Ímola, ou será bem difícil", disse Verstappen, citando os problemas de aquecimento com os pneus duros. "Será o mesmo para todos, mas não acho que precisamos disso na classificação. Não vejo um benefício".
"Seria melhor garantir a proximidade dos carros e uma maior competitividade em vez de apimentar as coisas assim".
Sergio Perez, Red Bull Racing RB18
Photo by: Zak Mauger / Motorsport Images
Pérez também concorda que não é necessário fazer mudanças em termos de espetáculo, apenas no lado da sustentabilidade.
"Acho que não precisamos disso após ver a classificação no Bahrein, com todos tão próximos. Não precisamos mudar nada na verdade. Mas veremos, saberemos mais quando testarmos, mas não vejo necessidade de mudar algo que vai bem".
Com seis jogos disponíveis para a classificação e cinco para os treinos livres e corrida, a redução de pneus também deve afetar os TLs. Segundo análises iniciais dos engenheiros, as equipes devem usar apenas um jogo de macios no TL2 e no TL3, mantendo dois jogos novos para o Q3.
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