Com passagens por Benetton, McLaren, Ferrari e recém demitido do cargo de diretor-técnico da Alpine, Pat Fry foi confirmado na Williams e terá a mesma função que exercia no time francês. Ele chegará a partir de novembro para o novo emprego na Fórmula 1.

"Estamos empolgados com a chegada de Pat. Seu conhecimento e experiência fortalecerão ainda mais as capacidades técnicas da equipe e a busca pela excelência à medida que construímos o próximo capítulo da Williams", declarou James Vowles, chefe da equipe Williams.

"Pat foi uma parte final de equipes vitoriosas ao longo de sua carreira, ele é dos especialistas mais respeitados em nossa indústria e eu estou empolgado para trabalhar com ele, quando ele chegar em novembro", completou.

Pat Fry ocupará um lugar que estava vago desde o final de 2022, quando Francois-Xavier Demaison deixou a equipe junto com a demissão de Jost Capito, que era o chefe da Williams.

Vowles deixou claro desde o início que encontrar um novo diretor-técnico, bem como um chefe de aerodinâmica, era sua prioridade, mas sempre enfatizou que a busca pela pessoa certa, que estivesse disponível e livre de 'quarentena' - algo corriqueiro nessas transferências na F1 -, levaria tempo. A melhora de desempenho e financeira da Williams se tornaram atrativos para contratar melhores funcionários.

"Acho que o que posso dizer é que as pessoas estão com a cabeça erguida aqui e o olhar das outras pessoas estão voltadas para nós também", disse ele à Autosport recentemente.

"Acho que todo mundo percebeu, na verdade, que o investimento é real, a nossa direção correta é real. Tenho falado publicamente sobre isso nas comissões da F1, temos dinheiro, deixe-me gastá-lo para que isso se torne uma meritocracia. Mas isso está atraindo pessoas que percebem que estamos no caminho para seguir em frente", prosseguiu.

Pat Fry, Alpine F1 Team Chief Technical Officer and Laurent Rossi, Alpine Chief Executive Office

Photo by: Alpine

Com 59 anos, Fry é o diretor-técnico da Alpine desde 2020. Ele começou sua carreira na Benetton em 1987, trabalhando na suspensão-ativa e trabalhando como engenheiro de corrida.

Foi para a McLaren em 1993, quando Ayrton Senna disputa sua última temporada no time. Trabalhou no desenvolvimento da suspensão-ativa, até esta ser banida, e foi movido para trabalhar como engenheiro de corrida. Foi engenheiro chefe em ano alternados - 2005, 2007 e 2009.

Foi para a Ferrari em 2010, como assistente da direção técnica, trabalhando em diversos projetos da equipe, como na parte de engenharia de corrida e direção de chassis. Deixou a Ferrari no final de 2014, no primeiro ano do regulamento de motor híbrido.

Fry atuou em 2016 como consultor de engenharia da Manor Racing e retornou para um cargo temporário na McLaren. Em 2019, foi anunciado que seria o diretor-técnico da equipe na temporada seguinte.

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