F1: Wolff afirma que Mercedes mudará DNA do carro para 2023

Chefe da Mercedes acredita que maior tempo de túnel de vento em comparação a Red Bull e Ferrari poderá ajudar a equipe a dar volta por cima

Lewis Hamilton, Mercedes W13

A Mercedes tem apenas três corridas pela frente para evitar sua primeira temporada sem vitórias na Fórmula 1 em 11 anos em meio a problemas para adaptar o carro ao regulamento técnico de 2022. Mas a equipe já pensa em 2023, com Toto Wolff afirmando que o W14 virá com um DNA diferente para resolver os problemas vistos ao longo deste ano.

Durante a temporada, a Mercedes vem apresentando um progresso decente, reduzindo a diferença para Red Bull e Ferrari. No último domingo, Lewis Hamilton ficou perto da vitória no GP dos Estados Unidos, devido ao erro no pit de Max Verstappen e uma última atualização ao W13.

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A Mercedes já vinha deixando claro que esse último pacote de novidades para o W13 tem também como objetivo compreender melhor o caminho a ser tomado com o carro de 2023, que deve mudar após problemas com o conceito deste ano.

"O DNA do carro vai mudar para o próximo ano, isso é claro", disse Wolff. "Isso não significa que nossa carenagem será muito diferente. Mas certamente parte de nosso DNA, a arquitetura do carro, mudará para o próximo ano".

A Mercedes sofreu no começo da temporada com o porpoising no W13, descobrindo posteriormente, graças ao primeiro grande pacote de atualizações no GP da Espanha, que haviam problemas mais profundos no design.

Toto Wolff, Team Principal and CEO, Mercedes AMG, has a photo taken with a fan

Toto Wolff, Team Principal and CEO, Mercedes AMG, has a photo taken with a fan

Photo by: Steve Etherington / Motorsport Images

A equipe não tem conseguido replicar a velocidade de reta da Red Bull, com isso ficando claro novamente no domingo em Austin. Após a corrida, Hamilton disse que a Mercedes deu um passo na direção correta, mas notou a vantagem de Verstappen nas retas.

"Acho que, com o DRS, eles são 35 km/h mais rápidos que nós. Se estamos atrás deles, somos 22km/h mais rápidos com o DRS na reta. Então ele veio bem de longe. Mas mesmo sem DRS, acho que eles são 8 km/h mais rápidos, então perdemos muito tempo na reta, talvez quatro décimos por volta. Então temos algumas coisas a melhorar no carro do próximo ano".

Com a Red Bull garantindo o Mundial de Construtores no último domingo, a Mercedes já terá um benefício, com mais tempo de túnel de vento, devido ao regulamento de handicap aerodinâmico. Caso a equipe termine em terceiro no campeonato, terá 14% a mais de tempo que a rival, algo que Wolff vê como a chance de uma evolução decente.

"A partir daquele ponto, foi uma desvantagem significativa, porque em 2021 lideramos entre as equipes e vencemos o Mundial. Então na primeira metade de 2022 tínhamos 7% a menos de tempo de túnel que nos meses anteriores, e muito menos que a Ferrari. Agora a situação muda".

"Comparado com a Red Bull, teremos 14% a mais se terminarmos em terceiro, e com o tempo esse é o objetivo do novo regulamento: nos dar o potencial de reduzir a diferença".

Onboard: veja uma volta virtual no Circuito das Américas, palco do GP dos Estados Unidos

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