F1: Wolff teme que disputa entre Hamilton e Verstappen acabe "como nos anos de Senna e Prost"

Chefe da Mercedes ainda criticou a Red Bull pela reação às disputas entre os pilotos ao longo de 2021

Max Verstappen, Red Bull Racing RB16B, and Lewis Hamilton, Mercedes W12, collide whilst battling for position

Se Lewis Hamilton e Max Verstappen seguirem travando um duelo direto pelo título da Fórmula 1 até o final da temporada, Toto Wolff acredita que existe uma boa chance de que o GP de Abu Dhabi termine com uma colisão entre os dois, no mesmo molde de Ayrton Senna e Alain Prost em 1989 e 1990.

Com uma disputa bem apertada entre os pilotos da Mercedes e Red Bull, a tendência é que a batalha pelo título possa se manter viva até Abu Dhabi, última etapa da temporada. 

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No momento, Verstappen lidera com 12 pontos de vantagem para Hamilton com cinco GPs pela frente. E desde o início do ano, os dois vêm travando duelos importantes, nem sempre com bons resultados. Em Silverstone, o holandês acabou indo parar no hospital, enquanto em Monza ambos abandonaram.

Mesmo assim, Wolff acredita que a tensão não deva parar por aí: "Se tivermos o cenário da última corrida em Abu Dhabi e os dois estiverem correndo pelo título, quem estiver na frente certamente tentará fazer algo como nos anos de Senna e Prost", disse o chefe da Mercedes em entrevista ao Daily Mail.

"O que aconteceu em Monza? Verstappen tirou Lewis porque ele estava prestes a ser ultrapassado, e ele era mais rápido. E isso é compreensível. Se você está lutando pelo título e vê isso escapando porque o outro cara está te ultrapassando, que outra ferramenta você tem para garantir que não será ultrapassado? Vimos isso com Schumacher e Villeneuve, vimos isso duas vezes com Senna e Prost".

Mesmo assim, o chefe da Mercedes não vê necessidade de se colocar entre Hamilton e Verstappen na tentativa de controlar a situação.

"Não acho que seja possível controlar, Hamilton e Verstappen, não acho que você queira controlar, porque eles são gladiadores em suas máquinas. E é isso que torna o esporte tão interessante, porque está em nossa natureza não gostar de confrontos, e aí ficamos intrigados para ver como que esse relacionamento se desenvolve".

"Se eles batem, eles vão se confrontar? O que dirão? Olharão um no olho do outro. Não interferimos. O relacionamento é resolvido entre os indivíduos".

Os confrontos vêm causando tensão entre as equipes desde o início do ano. A Red Bull ficou furiosa com a forma como Hamilton e a Mercedes celebraram a vitória em Silverstone, enquanto a equipe alemã apontou o dedo para Verstappen na Itália.

Neste segundo caso, a roda traseira direita do holandês passou pelo capacete de Hamilton. Apesar de um torcicolo, o heptacampeão estava no Met Gala em Nova York no dia seguinte, o que levou Helmut Marko a declarar que o britânico estava "dando um show" sobre sua condição física, algo que não agradou Wolff em nada.

"Então, o que é pior? Um impacto de 50G ou ter um carro na sua cabeça? Olha, ambos saíram sem maiores problemas. Essa foi a consequência, então ótimo, seguimos em frente".

"Lewis nunca fingiu que estava morrendo, ou disse que estava gravemente ferido. Ele tinha uma dor no pescoço, ou no corpo. Mas é por isso que todos são bem pagos".

"Um dramático na Red Bull sentiu a necessidade de comentar, dizendo que Lewis estava bem o suficiente para ir ao Met Gala. Mas em nenhum momento dissemos que ele estava gravemente ferido. Foi apenas uma manchete criada".

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