"Falar sobre Roland me economizou um psiquiatra", conta Rudolf Ratzenberger
Pai do piloto austríaco esteve em Ímola para missa em homenagem aos pilotos falecidos no circuito em 1994
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“Estive em Ímola diversas vezes desde 1994. Gosto de estar presente e de falar com jornalistas. Eu trabalhava com a imprensa antigamente. Sempre digo que meu trabalho para Roland é um trabalho triste, mas que me economizou um psiquiatra. Outras pessoas precisam de acompanhamento depois de um golpe como esse. Eu não precisei. Com minha esposa é diferente. Até hoje ela tem dificuldade em lidar com o que aconteceu”, relatou.
O pai de Roland Ratzenberger também contou uma curiosidade: esteve no Brasil diversas desde a morte do filho. Visitou a Amazônia, Brasília e o nordeste do país. Aposentado há quase vinte anos, conta que chega a viajar nove vezes por ano com a esposa para aproveitar o tempo livre. E tem no país de Ayrton Senna um de seus destinos favoritos.
Se gosta de participar de homenagens para o filho, Rudolf admite dor por não ter acontecido a homenagem que mais gostaria de ver. “Havia uma bandeira da Áustria no cockpit da Williams e sabíamos que Senna gostaria de ter homenageado Roland depois da corrida. Nos deixa muito tristes que ele tenha falecido. Tornou tudo ainda mais amargo”, admitiu o austríaco.
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