Falta de aderência marca corrida das nanicas no Bahrein

Problemas de estabilidade e desgaste de pneus marcaram o GP do Bahrein para as nanicas. Com isso, melhor para Vitaly Petrov, que chegou na frente do companheiro Heikki Kovalainen pela terceira vez em quatro provas – todas as que completou.

Vitaly Petrov, Caterham, 16º: “Foi uma corrida realmente interessante, particularmente na largada quando aconteceram muitas ultrapassagens e foi bom estar no meio das primeiras batalhas. Fizemos paradas muito boas, mais rápidas que na China e boas o suficiente para me ajudar a ficar à frente de Ricciardo com quem eu tive uma boa batalha por muito tempo na corrida. Foi até quando tivemos que deixar os líderes passarem e perdemos um pouco de tempo, mas hoje a performance mostra como podemos ser fortes aos domingos. Foi um bom final de semana no todo e um bom jeito de terminar as primeiras quatro corridas. Temos algumas semanas agora até a próxima corrida na Espanha e nós vamos chegar lá muito positivos em como nos manter progredindo.”

Heikki Kovalainen, Caterham, 17ªº: “Eu tive uma boa largada mas tive um toque com um carro atrás na curva 10 que me causou um furo no pneu traseiro esquerdo. Paramos imediatamente e a partir daí foi basicamente fazer uma corrida forte como dava. Eu passei Glock rapidamente, abri uma boa vantagem para ele e fui atrás do meu companheiro de equipe e Ricciardo. É obviamente um pouco frustrante ter um pneu furado na primeira volta, mas podemos levar coisas positivas deste fim de semana, particularmente do ritmo que mostramos na classificação e do modo como conseguimos conservar os pneus, então no geral foi um bom fim de semana.”

Timo Glock, Marussia, 19º: “Foi uma corrida muito difícil hoje. Não tinha equilíbrio no carro, não tinha velocidade e chance para andar rápido depois da segunda ou terceira volta. Os pneus traseiros se desgastaram muito e toda vez que tentava andar rápido a traseira travava nas freadas e eu não tinha estabilidade nos freios. Infelizmente este foi um fim de semana de aprendizado e temos que deixar para trás bem rápido. Tivemos uma complexa jornada de sexta para domingo e precisamos retraçar nossos passos e olhar para as decisões de acerto que fizemos para entender como podemos melhorar e aplicar o pacote de evoluções para a Espanha.”

Pedro de la Rosa, HRT, 20º: “Foi uma corrida dura, mas terminamos com ambos os carros e isso é positivo para a equipe. A verdade é que o ritmo não era o que esperávamos. Temos de ganhar velocidade para lutar com nossos rivais consistentemente. Melhoramos muito, mas ainda estamos onde deveríamos estar na Austrália.”

Narain Karthikeyan, HRT, 21º: “A largada de hoje foi boa, mas daí as primeiras voltas foram muito duras porque havia muita poeira. Fiquei atrás do Pedro mas acho que forcei muito no primeiro stint e meus pneus acabaram rapidamente. Fizemos quatro paradas, o que acho que funcionou, e no final só fiquei a meio segundo de Pedro. Diria que foi minha melhor corrida até agora.”

Pastor Maldondo, Williams, abandonou: “tive um furo na saída da curva oito e rodei na reta. Estou decepcionado pela equipe, porque a performance era boa. Largando do fundo do pelotão, lutei por todas as voltas. O carro estava respondendo bem e consegui ganhar várias posições. Sinto que poderíamos ter feito mais pontos, mas não deu.”

Charles Pic, Marussia, abandonou: “Naturalmente estou desapontado, como a corrida foi difícil mas eu estive bem feliz com o carro e administrando o consumo de pneus muito bem. Apesar das condições desafiadoras da pista eu consegui andar rápido e acho que ficamos muito bem contra o ritmo das Caterhams. Infelizmente na volta 24 tive um problema com o sistema da válvula de ar e não tive opção se não encostar o carro, o que é frustrante para mim e para a equipe em como eles trabalharam muito duro em nos manter evoluindo aqui todo fim de semana. Indo para a Europa tenho que ficar contente com as primeiras corridas no geral, mas precisamos nos focar em melhorias para a Espanha.”