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Ferrari copia roda concebida pela Mercedes no ano passado

Tentando entender tecnologia introduzida por rival, time italiano vai à pista em Barcelona com novidade técnica

Ferrari SF90 rear

A Ferrari estreou uma nova roda em Barcelona nesta última terça-feira, ​​inspirada na discutida roda traseira da Mercedes na temporada passada. O novo aro da roda apresenta várias seções levantadas para controlar as temperaturas dentro da roda.

Elas tiram o calor do pneu, garantindo que a distribuição de calor dentro da borracha seja mantida relativamente uniforme, reduzindo o nível de degradação térmica nas rodas traseiras.

A Mercedes estreou a solução pela primeira vez no GP da Bélgica do ano passado, após ter vários problemas com a gestão de pneus. A novidade permaneceu no carro durante todo o resto de 2018, ajudando a equipe a somar mais seis vitórias.

Seguindo o exemplo, a Ferrari testou com rodas semelhantes para ajudar a eliminar parte do calor dos pneus traseiros e para gerenciar o nível de desgaste e formação de bolhas em altas temperaturas.

Em comparação com o design da Mercedes, a Ferrari apresenta seções mais levantadas para expandir o efeito desejado do gerenciamento de calor.

A McLaren também lançou um design de roda semelhante na semana passada, coberto de tinta térmica preta para minimizar ainda mais a transferência de calor para os pneus. Não se sabe se as rodas se estendem aos mesmos extremos do arranjo da Mercedes da última temporada, que apresentava um espaçador de roda para minimizar a transferência de temperaturas do conjunto de freio.

O projeto também apresentava vários pequenos furos que vão do espaçador até a borda, transferindo o ar de fora para resfriar a roda.

Teste aerodinâmico de quarta de manhã

O terceiro dia de testes começou com um bom número de equipes usando sensores aerodinâmicos para analisar seus projetos na pista. Estes sensores são usados ​​para correlacionar os dados da pista com os dados originalmente obtidos por meio de testes de túnel de vento e CFD.

A Mercedes e a Red Bull usaram um conjunto de "gaiolas de pássaros", muito comum em sessões de treinos oficiais, para determinar as pressões e fluxo em torno de certos componentes. Isso serve para garantir que o fluxo de ar esteja se comportando conforme o previsto e para que as equipes façam alterações em qualquer simulação, se houver alguma disparidade.

Com sensores na asa traseira, a Ferrari também monitorou a pressão, observando as áreas imediatamente ao redor deste ponto do carro para determinar a eficiência da aerodinâmica traseira.

A Toro Rosso também operou com vários sensores, desta vez em torno das placas frontais do bico e da asa dianteira, monitorando a quantidade de flexão na asa dianteira para garantir que os componentes aerodinâmicos se comportassem como esperado.

Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W10 detalhe traseira

Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W10 detalhe traseira

Photo by: Giorgio Piola

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Jake Boxall-Legge
Fórmula 1
Ferrari
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