Ferrari diz que terá atualizações de motor na volta da F1, em Spa

Comandante da escuderia deu mais detalhes sobre os planos do time de Maranello; confira

Mattia Binotto, Team Principal, Ferrari

Em entrevista ao Motorsport.com, o chefe da Ferrari na Fórmula 1, Mattia Binotto, afirmou que a equipe terá atualizações de motor para o GP da Bélgica, que marcará a volta das atividades da categoria após as férias, no fim de agosto, em Spa-Francorchamps.

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Na ocasião, a F1 estará perto do 'limite' para atualizações de motor -- o GP será disputado no dia 28 e o prazo final para as novidades é em 1º de setembro. Isso porque, no início de 2022, um congelamento de desenvolvimento de motores foi implementado para certos componentes, enquanto outras partes podem ser atualizadas até a data supracitada. Após, as unidades de potência ficarão praticamente iguais até o fim de 2025. Em 2026, novas regras de motor entram em vigor.

No caso da Ferrari, em termos especificamente de motor, o começo da temporada 2022 foi positivo, mas, depois, o time de Maranello teve alguns problemas de confiabilidade, com direito a abandonos nos GPs de Espanha e Azerbaijão, que impediram duas vitórias do monegasco Charles Leclerc.

De todo modo, Binotto espera uma evolução da escuderia. “Sim, esperamos melhorias no sistema híbrido que podem nos ajudar durante todo o período de congelamento do motor. Estamos trabalhando duro, mas não será um ponto de virada", explicou o dirigente italiano.

Mattia Binotto, Team Principal, Ferrari

Mattia Binotto, Team Principal, Ferrari

Photo by: Ferrari

“É sempre melhor ter o melhor motor em termos de desempenho, mas também de confiabilidade. Não acho que forçamos muito, porque aumentar o desempenho nunca é suficiente, mas definitivamente priorizamos o desempenho sobre a confiabilidade”, seguiu.

“O que isso significa? Que provavelmente atingimos o prazo para homologação. Então você tem que lembrar, que referente à unidade de potência, havia uma restrição sobre o número de horas que você pode usar na bancada de testes, e essas restrições tiveram um impacto no nosso trabalho.”

“Quando não havia limites, bastava aumentar o trabalho nas bancadas de teste, tanto em termos de desempenho quanto de confiabilidade, mas hoje, tendo restrições de horas, você é obrigado a fazer escolhas”, completou Binotto.

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