Ferrari muda corpo técnico em busca de evolução na F1 em 2019
Chefe de equipe da escuderia italiana, Mattia Binotto agora delega funções a membros específicos na estrutura do time de Maranello
Chefe da Ferrari, Mattia Binotto revelou que colocou em prática uma nova estrutura técnica em sua equipe de Fórmula 1 como parte de seu esforço para voltar à frente do grid.
Tendo assumido a vaga de Maurizio Arrivabene no início deste ano, Binotto disse que abandonou o sistema de gestão horizontal predominante nos últimos anos. A mudança ocorre porque ele sentiu que essa é uma forma melhor de permitir novas ideias da parte júnior do staff.
Agora, Binotto diz que mudou as coisas e nomeou várias figuras-chave para supervisionar áreas específicas de desempenho do carro para que ele possa se concentrar melhor em planos de longo prazo.
Em entrevista à Gazzetta dello Sport, Binotto disse: "Desde janeiro, reorganizamos a equipe. Não há mais a famosa estrutura horizontal clássica. Identificamos quatro ou cinco figuras que se tornaram meus pontos de referência nas diversas áreas. Eu sou útil para filtrar informações e pensar no futuro. Com as regras de 2021 próximas, os carros podem ser radicalmente diferentes e o teto orçamentário nos forçará a rever certos processos de produção".
Binotto não deu mais detalhes sobre quem eram seus principais personagens, mas acredita-se que seus planos girem em torno de Laurent Mekies, que supervisiona assuntos nos circuitos, Enrico Cardile, no chassi, David Sanchez, na aerodinâmica, e Enrico Gualtieri, nos motores.
Após o começo decepcionante na temporada 2019, Binotto acredita que sua equipe ainda não está no lugar necessário para desafiar a Mercedes. "Eu prefiro fazer uma comparação com a Ferrari de 1996/97", disse ele. “Era uma equipe em crescimento, com fundamentos sólidos. Nós também somos um time jovem e faminto. Eu vejo muitas semelhanças. Mesma visão, desejo de vencer, paixão e talento. Vejo isso nesse período atual novamente".
O foco de curto prazo da Ferrari está em encontrar maneiras de fazer com que seus pneus tenham um melhor desempenho, acreditando que é nessa área que está perdendo muito para a Mercedes. Mas Binotto diz que não haverá uma reforma radical do SF90, já que a Scuderia acredita que uma série de atualizações será suficiente para melhorar a situação.
"Não haverá um Ferrari B, um carro completamente modificado, mas apenas uma série de desenvolvimentos nas próximas corridas para melhorar o uso dos pneus”, disse ele. "Temos ideias, e precisamos nos apressar, mas leva algumas semanas", disse Binotto.
GP do Canadá
Neste fim de semana, o GP do Canadá será palco da sétima etapa da Fórmula 1 em 2019. E a Ferrari tem um grande desafio pela frente se quiser colocar Vettel ou Leclerc no alto do pódio. Motivo? O circuito é um dos "preferidos" de Lewis Hamilton, que tem seis triunfos em Montreal. Ele está a apenas um de Michael Schumacher, recordista do evento.
Essa é apenas uma das curiosidades que cercam a corrida canadense, sediada em três pistas diferentes ao longo dos anos. Confira outras:
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