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Ferrari muda corpo técnico em busca de evolução na F1 em 2019

Chefe de equipe da escuderia italiana, Mattia Binotto agora delega funções a membros específicos na estrutura do time de Maranello

Sebastian Vettel, Ferrari SF90

Chefe da Ferrari, Mattia Binotto revelou que colocou em prática uma nova estrutura técnica em sua equipe de Fórmula 1 como parte de seu esforço para voltar à frente do grid.

Tendo assumido a vaga de Maurizio Arrivabene no início deste ano, Binotto disse que abandonou o sistema de gestão horizontal predominante nos últimos anos. A mudança ocorre porque ele sentiu que essa é uma forma melhor de permitir novas ideias da parte júnior do staff.

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Agora, Binotto diz que mudou as coisas e nomeou várias figuras-chave para supervisionar áreas específicas de desempenho do carro para que ele possa se concentrar melhor em planos de longo prazo.

Em entrevista à Gazzetta dello Sport, Binotto disse: "Desde janeiro, reorganizamos a equipe. Não há mais a famosa estrutura horizontal clássica. Identificamos quatro ou cinco figuras que se tornaram meus pontos de referência nas diversas áreas. Eu sou útil para filtrar informações e pensar no futuro. Com as regras de 2021 próximas, os carros podem ser radicalmente diferentes e o teto orçamentário nos forçará a rever certos processos de produção".

Binotto não deu mais detalhes sobre quem eram seus principais personagens, mas acredita-se que seus planos girem em torno de Laurent Mekies, que supervisiona assuntos nos circuitos, Enrico Cardile, no chassi, David Sanchez, na aerodinâmica, e Enrico Gualtieri, nos motores.

Após o começo decepcionante na temporada 2019, Binotto acredita que sua equipe ainda não está no lugar necessário para desafiar a Mercedes. "Eu prefiro fazer uma comparação com a Ferrari de 1996/97", disse ele. “Era uma equipe em crescimento, com fundamentos sólidos. Nós também somos um time jovem e faminto. Eu vejo muitas semelhanças. Mesma visão, desejo de vencer, paixão e talento. Vejo isso nesse período atual novamente".

O foco de curto prazo da Ferrari está em encontrar maneiras de fazer com que seus pneus tenham um melhor desempenho, acreditando que é nessa área que está perdendo muito para a Mercedes. Mas Binotto diz que não haverá uma reforma radical do SF90, já que a Scuderia acredita que uma série de atualizações será suficiente para melhorar a situação.

"Não haverá um Ferrari B, um carro completamente modificado, mas apenas uma série de desenvolvimentos nas próximas corridas para melhorar o uso dos pneus”, disse ele. "Temos ideias, e precisamos nos apressar, mas leva algumas semanas", disse Binotto.

GP do Canadá

Neste fim de semana, o GP do Canadá será palco da sétima etapa da Fórmula 1 em 2019. E a Ferrari tem um grande desafio pela frente se quiser colocar Vettel ou Leclerc no alto do pódio. Motivo? O circuito é um dos "preferidos" de Lewis Hamilton, que tem seis triunfos em Montreal. Ele está a apenas um de Michael Schumacher, recordista do evento.

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Essa é apenas uma das curiosidades que cercam a corrida canadense, sediada em três pistas diferentes ao longo dos anos. Confira outras:

Três pistas já foram sede do GP do Canadá: Mont-Tremblant (em duas oportunidades), Mosport (em oito) e a Ilha de Notre-Dame (39) - que recebeu o nome de Gilles Villeneuve após a morte do piloto canadense.
Recebendo corridas oficiais da F1 desde 1967, em apenas três ocasiões a prova não aconteceu: em 1975, 1987 e em 2009.
O Circuito Gilles Villeneuve está na ilha de Notre-Dame, construída para as Olimpíadas de 1976
Michael Schumacher é o recordista de triunfos, com sete vitórias: 1994, 1997, 1998, 2000, 2002, 2003 e 2004
Lewis Hamilton pode igualar este número no domingo. Atualmente ele venceu em seis ocasiões: 2007, 2010, 2012, 2015, 2016 e 2017.
A McLaren tem o maior número de vitórias entre as equipes: 13. Mas a Ferrari soma 14 se contarmos dois triunfos numa época em que as corridas no Canadá não eram válidas pelo campeonato da F1.
Seis pilotos conquistaram suas primeiras vitórias em Montreal: Lewis Hamilton (2007), Daniel Ricciardo (2014), Robert Kubica (2008), Thierry Boutsen (1989), Jean Alesi (1995 na foto) e Gilles Villeneuve (1978).
O brasileiro que mais venceu no Canadá foi Nelson Piquet (1982, 1984 e 1991). Ayrton Senna tem duas vitórias (1988 e 1990) e Emerson Fittipaldi uma, 1974.
o triunfo mais marcante de Piquet foi em 1991, quando o líder, Nigel Mansell, que já acenava para a torcida na última volta, parou após o motor de seu carro apagar devido à cautela excessiva do inglês, o que baixou o giro em excesso.
A prova de 1990 foi vencida por Ayrton Senna no tempo, mas não na pista. Gerhard Berger queimou a largada e teve um minuto acrescido ao seu tempo. Ele foi o primeiro na pista, mas o quarto na classificação final
Montreal foi o palco da corrida mais longa da história da F1, no ano de 2011. Por causa da forte chuva, o GP durou 4h4min39s contando com uma longa paralisação com bandeira vermelha. Desde então, a F1 estabeleceu que o máximo que uma prova pode durar é quatro horas
Em 2001, aconteceu a primeira dobradinha de irmãos na história da Fórmula 1. Ralf Schumacher venceu de Williams, à frente do irmão, Michael, da Ferrari
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