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Ferrari pode ter "prejuízo" de mais de R$ 30 milhões em Abu Dhabi

Além do mundial de pilotos, última etapa da temporada coloca em jogo colocações do mundial de construtores

É normal ouvir os pilotos que não estão na disputa direta pelo título da Fórmula 1 falarem que seu objetivo é ajudar a equipe a superar alguma rival no Mundial de Construtores. Apesar de passar muitas vezes despercebido aos olhares do público em geral, é esse o campeonato mais importante dentro da categoria. Isso, tanto pelo prestígio, quanto pelo lado financeiro.

[publicidade] Parte da complexa divisão dos lucros da Fórmula 1 leva em consideração a posição de cada equipe no campeonato, o que dá ares decisivos para a última etapa da temporada, em Abu Dhabi, dia 23 de novembro. Além do título de pilotos, disputado por Lewis Hamilton e Nico Rosberg, a prova, que contará com pontuação dobrada, pode significar alguns milhões a mais no cofre de algumas equipes.

A Mercedes já garantiu o título e a Red Bull, o vice. Porém, há uma grande indefinição entre o terceiro e quinto lugares. A Williams tem, atualmente, 44 pontos de vantagem para a Ferrari que, por sua vez, está 34 na frente da McLaren. Como o máximo que um construtor pode somar em Abu Dhabi é 88 pontos, muita coisa estará em jogo em Yas Marina.

A Ferrari, por exemplo, mira na Williams para ficar com o prêmio de US$ 55,5 milhões. Por outro lado, pode perder para a McLaren e levar “apenas” US$ 42,7mi – uma diferença equivalente a US$ 12,8mi ou 33 milhões de reais.

Outra briga importante é pelos últimos lugares. A Marussia atualmente é a nona colocada. Porém, um nono lugar em Abu Dhabi para a Sauber – ou mesmo a Caterham, que ainda não definiu se participará da etapa – significa um aumento de US$ 4,2mi no orçamento da equipe na qual Felipe Nasr correrá em 2015.

Vale lembrar que a premiação baseada na colocação do mundial não é a única. Os valores não são divulgados oficialmente, mas acredita-se que a Ferrari receba mais US$ 90 mi só pela participação e US$21,2mi de um fundo no qual Red Bull (US$78,9mi) e McLaren (US$34,6mi) também têm suas fatias. Há, ainda, uma taxa chamada “fundo histórico”, paga a Williams e Mercedes US$ 30mi cada.
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Julianne Cerasoli
Fórmula 1
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