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FIA espera eliminar DRS em regulamento de 2021

Apesar de contrariedade, equipe técnica da FIA decide aumentar eficácia do dispositivo em 30% para 2019 e 2020

Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W09, leads Sebastian Vettel, Ferrari SF71H, and Kimi Raikkonen, Ferrari SF71H
Charlie Whiting, FIA Delegate in a Press Conference
Charles Leclerc, Sauber C37 and Brendon Hartley, Scuderia Toro Rosso STR13
Lance Stroll, Williams FW41 Mercedes, Sergio Perez, Force India VJM11 Mercedes
Lance Stroll, Williams FW41 Mercedes
Sebastian Vettel, Ferrari and Charlie Whiting, FIA Delegate
Charles Leclerc, Sauber C37
Max Verstappen, Red Bull Racing RB14 Tag Heuer, leads Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB14 Tag Heuer

Chefe técnico de monopostos da FIA, Nikolas Tombazis espera que o DRS seja retirado no novo pacote de regras da F1 para 2021.

No entanto, o poder do DRS foi aumentado com as novas regras aerodinâmicas recentemente aprovadas para 2019 e 2020, mas isso é visto como uma solução temporária frente aos carros atuais.

Tombazis está trabalhando nas regras de 2021 em conjunto com a equipe de engenheiros da FOM, liderada pelo chefe técnico da F1, Pat Symonds, e a esperança é que o DRS não seja necessário no novo pacote. O chefe da F1, Ross Brawn, não fez segredo de sua antipatia pelo sistema.

"É certo que há esse desconforto com o DRS, e também o compartilho", disse Tombazis.

"Eu sei que Ross fez comentários semelhantes. Sentimos que o DRS é a coisa certa para se ter no estado atual das coisas. E para 2021 esperamos que os carros sejam muito mais capazes de acompanhar uns aos outros de perto, e será muito bom se pudermos diminuir drasticamente o DRS no futuro, ou até mesmo eliminá-lo.”

"Mas até chegarmos a uma posição em que estaremos confortáveis ​​o suficiente com a performance dos carros seguindo uns aos outros, acho que é algo que eu chamaria o DRS de um mal necessário."

Tombazis está confiante de que o DRS mais poderoso terá um impacto positivo nas corridas das temporadas de 2019 e 2020.

"O efeito do DRS aumentará em aproximadamente 25 ou 30%", observou ele.

"Esta é a diferença do arrasto do carro quando ele abre o DRS. A probabilidade de que você possa se aproximar do carro da frente vai aumentar."

O diretor de provas da F1, Charlie Whiting, salientou que um dos principais objetivos da mudança de 2019 não é tornar as ultrapassagens mais fáceis, mas sim tornar o DRS efetivo em mais locais.

"A principal vantagem para nós é podermos tornar o DRS efetivo em retas mais curtas", disse Whiting.

"No momento, estamos tentando aumentar as zonas onde podemos, em lugares como Melbourne, por exemplo, talvez uma zona extra de DRS no Canadá. Esses são os lugares onde com esta potência extra do DRS poderíamos fazer funcionar um pouco melhor."

Whiting salientou que a FIA ajusta cuidadosamente o comprimento das zonas de ativação do DRS.

"Observamos a eficácia do DRS em cada circuito e, então, tentamos ajustá-lo para que você tenha que estar a quatro décimos do carro à frente para que ele funcione."

"Quatro décimos é uma diferença muito difícil de se chegar, então se você puder chegar a isso, você deverá estar ao lado do outro carro quando chegar ao ponto de frenagem. É assim que fazemos isso agora."

"Se pudermos fazer isso com retas mais curtas, isso funcionará em mais locais.”

"Mesmo que tenha uma potência maior, poderemos usá-lo em mais lugares, mas não queremos necessariamente tornar as ultrapassagens em um determinado circuito mais fáceis. Ainda queremos que os pilotos tenham que trabalhar para isso."

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