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Filho de Schumi: "O que meu pai foi para Vettel, Vettel é para mim"

Piloto da Academia Ferrari e atualmente na Fórmula 2, jovem Mick se inspira no tetracampeão da Fórmula 1

Mick Schumacher, Sebastian Vettel

Quando criança, Sebastian Vettel se inspirou no lendário Michael Schumacher, usando o sucesso de seu compatriota como exemplo para sua própria jornada rumo ao topo do automobilismo mundial.

Sebastian Vettel posa com seu herói Michael Schumacher
Ainda durante os anos 90, Schumacher inspirou um menino que ainda iria lhe dar muito trabalho na pista no fim de sua carreira.
O primeiro pódio
Em 2015 a Fórmula 1 retornou ao México. A última visita ao Circuito Hermanos Rodriguez havia sido em 1992, quando Nigel Mansell ganhou e um certo Michael Schumacher abria o champanhe pela primeira vez. Ainda naquele ano ele venceria sua primeira corrida, na Bélgica.
O primeiro título
Schumacher se sagrou campeão pela primeira vez na F1 em 1994 na Austrália. Ele jogou seu carro contra Damon Hill após bater e quebrar a suspensão traseira de sua Benetton. O abandono duplo dava o título a ele.
O valioso tri
Campeão com a Benetton em 1994 e 1995, Schumacher foi para Ferrari tentar trazer a histórica equipe de volta aos dias de glória. Demorou cinco anos, mas o tri chegou em 2000. O fim do jejum de 21 anos da Ferrari foi comemorado como poucas conquistas.
A sequência
Schumacher teve pequena oposição de David Coulthard durante o início de 2001. No entanto, com a piora da McLaren na metade do ano, o piloto teve caminho livre para se sagrar campeão em agosto, no GP da Hungria.
O fim do domínio
2004 foi o ano mais dominante de Schumacher. Ele ganhou 13 corridas em 18 realizadas (recorde batido por Vettel em 2013). Na foto, a última de cinco dobradinhas dos irmãos Ralf e Michael na F1.
Depois de um ano ruim em 2005, 2006 provou ser a grande despedida de Schumacher da F1. Ele lutou até a última prova pelo título com Alonso, perdendo o mundial por azares nas duas últimas provas do ano.
O último pódio
Depois de uma volta à F1 mal-sucedida em 2010 pela Mercedes, em 2012 o alemão disse adeus de vez à categoria. Ele não foi bem, mas não saiu de mãos vazias. Ele foi o terceiro no GP de Valência de 2012.
A última prova
Schumacher se despediu da F1 em uma corrida cheia de alternativas em Interlagos em 2012. A prova decidia o título da temporada, entre Fernando Alonso e Sebastian Vettel. O alemão acabou sendo tri.
Mensagens de despedida
"A vida é feita de paixões. Agradeço por compartilhar a minha", foi o que escreveu no capacete em sua última prova, além desta mensagem na lateral de seu carro.
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Quando chegou lá, o então jovem virou amigo do heptacampeão, com quem disputou a Corrida dos Campeões. Hoje, o tetracampeão é um dos mais velhos da Fórmula 1. Além disso, serve como referência para ninguém menos que o filho de Michael, o alemão Mick Schumacher.

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Competidor da F2 e membro da Academia Ferrari, Mick pilotou a Ferrari F2004 com que seu pai foi hepta durante o fim de semana do GP da Alemanha de 2019, além de ter testado com os F1s de Ferrari e Alfa Romeo no Bahrein. O jovem também pôde acompanhar Vettel de perto nesta temporada. "Tenho muito respeito por Sebastian", reverenciou Mick.

“Falamos muito sobre automobilismo. Eu tento obter dicas dele e colocá-las em prática. Ele está no esporte há mais anos do que eu, então toda conversa que temos me ajuda. Eu acho que o que meu pai era para Vettel, Seb é para mim: alguém de quem sou próximo, com quem posso falar sobre esporte a motor".

Mick também elogiou a Ferrari. “A paixão que eles têm pelo esporte a motor é simplesmente fantástica. Você aprecia isso ainda mais na Ferrari. Passear por Maranello ou Fiorano é especial. É uma grande família feliz. Você se sente bem quando está lá, faz parte da família Ferrari", disse o filho de Michael Schumacher.

Relembre a carreira de Michael Schumacher na Fórmula 1:

1991: Jordan/Benetton - 14º lugar, 4 pontos, 6 GPs
1991: Jordan/Benetton - 14º lugar, 4 pontos, 6 GPs
1992: Benetton - 3º lugar, 1 vitória, 53 pontos, 16 GPs
1993: Benetton - 4º lugar, 1 vitória, 52 pontos, 16 GPs
1994: Benetton - Campeão, 8 vitórias, 92 pontos, 16 GPs
1995: Benetton - Campeão, 9 vitórias, 102 pontos, 17 GPs
1996: Ferrari - 3º lugar, 3 vitórias, 59 pontos, 16 GPs
1997: Ferrari - Desclassificado (2º lugar), 5 vitórias, 78 pontos, 17 GPs
1998: Ferrari - 2º lugar, 6 vitórias, 86 pontos, 16 GPs
1999: Ferrari - 5º lugar, 2 vitórias, 44 pontos, 10 GPs
2000: Ferrari - Campeão, 9 vitórias, 108 pontos, 17 GPs
2001: Ferrari - Campeão, 9 vitórias, 123 pontos, 17 GPs
2002: Ferrari - Campeão, 11 vitórias, 144 pontos, 17 GPs
2003: Ferrari - Campeão, 6 vitórias, 93 pontos, 16 GPs
2004: Ferrari - Campeão, 13 vitórias, 148 pontos, 18 GPs
2005: Ferrari - 3º lugar, 1 vitória, 62 pontos, 19 GPs
2006: Ferrari - 2º lugar, 7 vitórias, 121 pontos, 18 GPs
2010: Mercedes - 9º lugar, 72 pontos, 19 GPs
2011: Mercedes - 8º lugar, 76 pontos, 19 GPs
2012: Mercedes - 13º lugar, 49 pontos, 20 GPs
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Relembre todos os carros de Michael Schumacher na Fórmula 1:

Toutes les F1 pilotées par Michael Schumacher
Jordan 191 de 1991
Este foi o carro que Michael Schumacher estreou na F1, que só correu uma prova para substituir o belga Bertrand Gachot, no GP da Bélgica.
Benetton B191 de 1991
Os resultados na Bélgica fizeram Flavio Briatore chamá-lo para preencher a vaga na Benetton-Ford
Benetton B192 de 1992
Michael Schumacher ganhou sua primeira e única vitória da temporada no GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps.
Benetton B193 de 1993
Com uma vitória e nove pódios, Michael Schumacher começava a aparecer na F1.
Benetton B194 de 1994
Neste ano o alemão conseguiu seu primeiro campeonato mundial.
Benetton B195 de 1995
Michael Schumacher foi coroado com o bicampeonato.
Ferrari F310 de 1996
A escuderia dá as boas vindas a Schumacher.
Ferrari F310B de 1997
Neste ano Schumacher bateu intencionalmente em Villeneuve. Ele não só perdeu o campeonato, como a FIA o puniu com a perda de pontos obtidos na temporada.
Ferrari F310B versão carbon de 1997
O modelo foi um pouco mais simplificado, mas ainda faltava potência do motor e pacote aerodinâmico.
Sauber C16  de 1997
Michael Schumacher guiou o modelo em segredo.
Ferrari F300 de 1998
Equipado com o motor 3.0 V10 projetado por Rory Byrne
Ferrari F399 de 1999
Quase idêntico ao modelo anterior, com pequenas alterações no novo spoiler dianteiro.
Ferrari F1-2000 de 2000
Michael Schumacher conseguiu nove vitórias e levou a equipe ao seu primeiro campeonato mundial após 21 anos de fila.
Ferrari F2001 de 2001
O carro foi projetado com as novas alterações do regulamento que exigiam a construção de uma asa dianteira superior, a fim de reduzir downforce.
Ferrari F2001 de Monza em 2001
Foi a primeira corrida de F1, após os ataques de 11 de setembro. Pela memória das vítimas, a Ferrari pintou o bico de preto, além de não fazer publicidade.
Ferrari F2002 de 2002
Foi um dos carros de maior sucesso da F1 de todos os tempos. Desenhado por Ross Brawn, Rory Byrne e Paolo Martinelli
Ferrari F2003GA de 2003
O carro foi nomeado "GA" em homenagem a Gianni Agnelli, presidente da Fiat que havia falecido na época.
Ferrari F2004 de 2004
Continua o sucesso da equipe desde 1999, ganhando o quinto campeonato consecutivo de pilotos e o sexto de construtores.
Ferrari F2005 de 2005
O modelo não foi competitivo em quase toda a temporada, a única vitória deste carro foi no GP dos Estados Unidos.
Ferrari 248F1 de 2006
A temporada de 2006 não poderia ter começado melhor para ele e para Ferrari, após o fraco desempenho de 2005, com a pole no GP do Bahrein, sendo a 65º, igualando o recorde histórico de Ayrton Senna.
Mercedes W01 de 2010
Em 23 de dezembro de 2009 torna-se oficial o retorno de Schumi para a F1 para a temporada 2010, com a equipe Mercedes GP inicialmente para três anos.
Mercedes W02 de 2011
Schumacher melhora o desempenho e esteve muito mais perto de Nico Rosberg. Novamente com um quarto lugar como melhor resultado pessoal e da equipe, Michael esteve apenas 13 pontos atrás de seu companheiro de equipe.
Mercedes W03 de 2012
A má sorte de Schumacher parecia ter terminado no GP da Europa, realizado em Valência, quando obteve seu primeiro pódio desde o retorno à F1 em 2010. O anúncio da contratação de Lewis Hamilton pela equipe em 2013 deixou Michael sem assento. Poucos dias depois, Schumacher confirmou nova aposentadoria.
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