Force India relata prejuízo de US$ 9,8 milhões em 2015
Equipe indiana continuou com prejuízo operacional, mas situação melhorou em relação ao ano anterior
Balanços recém divulgados mostram que a Force India teve prejuízo de US$ 9.8milhões em 2015. No ano anterior o rombo era maior, de US$ 21.9 milhões.
A melhora nos números foi impulsionada por um aumento na renda, que era até US$ 92,7mi no ano passado, contra US$ 86.4mi em 2014. Patrocínios ligados a Sergio Perez estão relacionados ao crescimento.
A equipe também foi beneficiada pelo sexto lugar no mundial de construtores em 2013 e 2014. Este rendimento é pago somente no ano seguinte e o quinto lugar alcançado em 2015 será refletido somente no próximo balanço.
Os números mostram que, apesar das perdas, o negócio ainda continua dependente do apoio contínuo de sua controladora, a Orange India Holdings Sarl e seus acionistas.
A equipe divulgou que "a gestão está confiante de que a Orange India Holdings Sarl continuará fornecendo fundos suficientes para a empresa, para que esta possa cumprir suas obrigações por um período de 12 meses a partir da data a assinatura das demonstrações financeiras."
Pagamento de empréstimos
Um empréstimo de US$ 5,6 milhões do banco suíço Edmond de Rothschild, foi pago no ano passado, enquanto que um outro de US$ 681.240, da América Móvil, foi resolvido em abril. Também foi revelado que o número de funcionários aumentou para 382 pessoas na última temporada. Em 2014 eram 376.
O vice-presidente Bob Fernley disse que os números também refletem o fato de que fundos foram gastos na construção da equipe nas últimas temporadas.
"Como uma equipe, temos investido fortemente na capacidade técnica nos últimos sete anos", disse Fernley ao Motorsport.com.
"Embora nós nunca vamos parar de investir, ele será diminuído um pouco agora e podemos avançar no equilíbrio dos nossos programas, para que possamos continuar a ser competitivos e com um orçamento equilibrado."
"Começamos esse processo no ano passado, porque finalizamos o túnel de vento da Toyota no final de 2014 e começamos a ver os benefícios técnicos em 2015. É um processo muito positivo."
"Temos sido capazes de investir em nossas capacidades e agora podemos nos concentrar em um futuro sustentável para a equipe a partir de um ponto de vista comercial e de despesas."
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