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F1 faz acordo com Aramco, uma das maiores poluidoras do mundo

Empresa de petróleo e gás natural é a nova parceira global da categoria máxima do automobilismo mundial

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A Fórmula 1 anunciou um contrato de vários anos com a gigante de petróleo e gás natural Saudi Aramco, da Arábia Saudita. A empresa é o primeiro parceiro global que a F1 faz desde que a Liberty Media assumiu a gestão da categoria no início de 2017.

A Saudi Aramco se junta aos cinco principais players que embarcaram na F1 durante a era Bernie Ecclestone: Rolex, Heineken, DHL, Emirates e Pirelli. No entanto, a Aramco foi nomeada recentemente como uma das maiores poluidoras do mundo, o que entra em desacordo com o objetivo estratégico da F1 de não emitir carbono até 2030.

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Um estudo recente indicou que a Aramco produziu 59,26 bilhões de toneladas de CO2 desde 1965, mais de 15 bilhões a mais do que qualquer outra empresa. Um estudo de 2017 sobre as emissões de CO2 entre 1988 e 2015 sugeriu que apenas as usinas a carvão da China haviam contribuído mais do que a Aramco para a emissão de carbono.

De todo modo, o acordo entre a Aramco e a F1 inclui o patrocínio aos nomes dos GPs de Espanha, Hungria e Estados Unidos. A parceria também é vista como o primeiro passo para uma corrida na Arábia Saudita.

A F1 ainda enfatizou que o acordo se encaixa ao seu impulso rumo à sustentabilidade e que incluirá pesquisas sobre combustíveis alternativos e a próxima geração de unidades de potência.

"Estamos muito satisfeitos em receber a Aramco na família Fórmula 1 como um Parceiro Global de longo prazo ao iniciarmos nossa temporada de 2020", disse o CEO da F1, Chase Carey, da Liberty Media.

"Estamos ansiosos para compartilhar nossa experiência combinada e trabalhar com a Aramco em inovação tecnológica. Nos beneficiaremos enormemente de suas capacidades e experiência no setor de combustível e energia".

O presidente e CEO da Aramco, Amin Nasser, acrescentou: "Como maior fornecedor mundial de energia e líder em inovação, temos a ambição de encontrar soluções inovadoras para motores com melhor desempenho e energia mais limpa. Parcerias como essas são importantes para nos ajudar a cumprir nossas ambições.

Cervejarias, bancos e churrascaria; veja marcas brasileiras que já passaram pela F1

1975 - Empresa brasileira da área de açúcar e etanol, a Copersucar entrou na F1 em 1975 com equipe própria.
1976 - Nos primeiros anos, a marca da empresa era a única estampada em seus carros.
1977 - Até a chegada de marcas que timidamente, começaram a apoiar a iniciativa.
Em 1978, a Varig, extinta companhia aérea fechou uma parceria de transporte com a Arrows na F1.
1979 - Como os lubrificantes Varga, que se juntou à Copersucar em 1979.
Nelson Piquet contou com o apoio de empesas como Brastemp e Caracu.
Em 1980, a Skol foi a patrocinadora principal da equipe de Emerson Fittipaldi. No entanto, a cervejaria, muito famosa no Brasil, foi fundada por um consórcio de empresas europeias e tem suas origens na Bélgica e África do Sul. Hoje, a Inbev detém os direitos da marca na América do Sul.
A força dos pilotos brasileiros passou a atrair marcas para a categoria. Também confundida como marca brasileira, a Parmalat, que tem forte presença no Brasil, é uma empresa italiana.
1981 - A equipe de Fittipaldi atraiu a marca de bicicletas Caloi, em 1981.
1981 - Além da seguradora Atlântica Boavista.
1982 - E de outras, como a Brasilinvest.
e o Sal Cisne.
1982 - Além do Café do Brasil.
Senna chegou à F1 apoiado pelo Banco Nacional.
Rubens Barrichello atraiu a empresa especializada em molhos e enlatados, Arisco.
Em 1994, a churrascaria Fogo de Chão patrocinou a equipe Simtek no GP do Brasil, pagando a publicidade com fornecimento de refeições. A empresa já havia feito o mesmo em outras temporadas no início dos anos 90.
Em meados dos anos 90, o grupo Pão de Açúcar, da família do brasileiro Pedro Paulo Diniz investiu na Forti Corse, expondo marcas vendidas nos supermercados da rede que apoiaram a empreitada do brasileiro e de Roberto Moreno.
Diversas marcas estiveram presentes no carro da equipe ao longo da temporada.
No entanto, a presença de maior peso na F1 foi da Petrobras, que se associou a Williams em 1999.
Permanecendo com a equipe até 2008.
Com a transferência de Massa para a Williams em 2014, a petrolífera voltou a estampar sua marca na equipe.
Nos anos mais recentes, o Banco do Brasil foi principal patrocinador da Sauber durante a permanência de Felipe Nasr na equipe.
Desde 2018 a Petrobras esteve próxima à McLaren, fazendo a parceria oficial no início deste ano.
Parceria desfeita dez meses depois.
A cerveja Itaipava, a bebida energética TNT e o Banco do Brasil também estiveram nos carros da Brawn, em 2009.
Bruno Senna ostentou as marcas da Embratel e da OGX de Eike Batista pela  Hispania, em 2010.
Mauricio Gugelmin era o garoto-propaganda da Perdigão na March.
O Banco Safra esteve no carro da Tyrrell de Ricardo Rosset em 1997 e 1998
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