Fração de segundo ajuda Bottas a manter tempo do Q3, mesmo com bandeira vermelha acionada

Kimi Raikkonen bateu no final das primeiras tentativas do Q3, no treino de classificação para o GP da Itália de F1.

Vários pilotos já haviam cruzado a linha de chegada quando as bandeiras vermelhas e luzes foram acionadas, segundos depois.

No entanto, a câmera onboard da Mercedes de Valtteri Bottas mostrou que ele passou pelo sinal vermelho pouco antes de completar sua volta.

Bottas também recebeu um aviso em seu painel, antes de cruzar a linha, e foi informado por sua equipe de que a volta não contaria.

No entanto, alguns minutos depois, Bottas foi creditado como tendo marcado 1min19s354, que lhe dava o terceiro tempo mais rápido.

Caso a volta não fosse contada, Bottas teria que começar a corrida de domingo em nono.

O Motorsport.com apurou que o tempo de volta de Bottas valeu devido a um detalhes da regra quando se trata do acionamento de uma bandeira vermelha.

Embora a luz vermelha tenha sido acionada no posto dos comissários antes do final da volta de Bottas, a bandeira vermelha foi registrada pelo sistema oficial de cronometragem posteriormente.

Isso ocorre devido a um pequeno atraso entre a ordem de exibição de bandeiras vermelhas e luzes em todos os postos, e o sistema oficial da FIA sendo atualizado.

É o momento em que a mensagem "bandeira vermelha" aparece no sistema oficial de mensagens que conta como uma sessão suspensa.

O tempo de Bottas é, portanto, válido, pois ele cruzou a linha antes que a sessão fosse oficialmente suspensa.

Após a classificação, Bottas realmente sentiu que estava "bastante azarado", pois ele disse que o tempo da volta que acabou contando em terceiro foi um pouco mais lento do que poderia ter sido sem a batida de Raikkonen.

"Eu tinha as bandeiras amarelas de Kimi, então tive que passar adequadamente e também senti que perdi a pole", disse ele. "É chato quando acontece, mas poderia ter sido muito pior hoje".