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Glock lamenta que saída "não tenha nada a ver com esporte"

Alemão, que fará teste com a BMW para correr na DTM, espera que a F-1 dependa menos de pilotos pagantes no futuro

Após ser dispensado da Marussia, mesmo com contrato ainda em vigor, Timo Glock manifestou sua decepção com a saída repentina da Fórmula 1. O alemão, que participou de seis temporadas na categoria, recebeu apoio de outros pilotos por meio do Twitter após o anúncio de que não disputará a temporada 2013.

Respondendo à mensagem de Mark Webber, que desejou ver o alemão “novamente em um carro competitivo” e destacou que os pilotos sentirão sua falta nos encontros que têm durante o final de semana de corrida, Glock afirmou que “é assim que a Fórmula 1 está no momento e espero que mude novamente logo porque [continuar] dessa maneira não tem nada a ver com esporte”.

A própria Marussia reconheceu que a razão para entrar em acordo com Glock para finalizar seu contrato era financeira. “Os desafios por que a indústria vem passando significam que temos de assegurar nosso futuro a longo prazo. Condições econômicas difíceis continuam e o cenário comercial é duro para todos, incluindo equipes de F-1. Gostaríamos de agradecer Timo por trabalhar conosco para chegar a esta decisão, especialmente porque ele tinha um contrato válido”, destacou o chefe da equipe, John Booth.

Outros pilotos, como Jenson Button, Sergio Perez, Paul di Resta e Max Chilton, também postaram mensagens de apoio ao alemão. Além de Glock, acredita-se que outros pilotos, como Heikki Kovalainen e Kamui Kobayashi, também perderam suas vagas por não levar grandes quantias em dinheiro de patrocinadores às equipes.

Glock aproveitou para confirmar que fará um teste com a BMW visando o campeonato de turismo alemão, a DTM. “Timo demonstrou sua habilidade ao volante ao longo dos anos, particularmente na Fórmula 1. E a situação é ainda melhor porque, de certa forma, ele está retornando a suas raízes testando pela BMW”, afirmou o diretor de automobilismo da marca, Jens Marquardt, com quem o piloto trabalhou na época de Toyota.

O alemão se mostrou animado com a "volta à casa". “Devo encontrar muitos rostos familiares [no teste] em Valência que estavam no meu tempo de BMW. Estou animado.”

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