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F1: Grosjean e Magnussen anunciam saída da Haas ao final de 2020

Assim, equipe norte-americana encerra dupla que apostava há quatro anos e terá novos pilotos a partir de 2021

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A Haas terá uma nova dupla de pilotos a partir da temporada de 2021 na Fórmula 1. Romain Grosjean e Kevin Magnussen confirmaram nesta quinta (22) que não seguirão com a equipe após o final deste ano.

A equipe mais jovem do grid da F1 já havia afirmado anteriormente que analisava uma lista de 10 candidatos para as vagas de 2021 e, pensando em criar uma boa fundação financeira para o futuro, considerava seriamente trazer jovens pilotos com bom aporte financeiro, deixando a situação de sua dupla complicada.

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Enquanto Grosjean e Magnussen eram a dupla da Haas há quatro anos, o relacionamento entre os pilotos e a equipe havia se desgastado consideravelmente nos últimos anos. Na série Drive to Survive, era possível ver as diversas trocas de farpas e discussões.

Grosjean, que estreou na categoria em 2009 substituindo Nelsinho Piquet e esteve no grid como titular em todas as temporadas desde 2012, é piloto da Haas desde a entrada da equipe na F1 em 2016, e é responsável pelo melhor resultado do time norte-americano até aqui, um quarto lugar no GP da Áustria de 2018.

"O último capítulo está pronto e o livro está concluído", escreveu o francês no Facebook. "Estive com a Haas na F1 desde o primeiro dia. São cinco anos de altos e baixos, 110 pontos em 92 corridas, mas a jornada valeu a pena. Aprendi muito, a ser um melhor piloto e uma pessoa melhor".

"Espero também que tenha ajudado a melhorar as pessoas da equipe. Esse seria meu maior orgulho, mais do que as primeiras corridas de 2016 ou o quarto lugar no GP da Áustria de 2018. Desejo a eles o melhor para o futuro".

Com as chances de encontrar outra vaga na F1 muito baixas, já que disputa com nomes como Sergio Pérez e Nico Hulkenberg, Grosjean já expressou publicamente o desejo de correr em outras categorias, destacando o novo projeto de hipercarro da Peugeot para o Campeonato Mundial de Endurance.

Já Magnussen estreou na F1 em 2014, correndo pela McLaren ao lado do campeão Jenson Button, conquistando um segundo lugar em sua estreia na Austrália. Após não competir em 2015, voltou ao grid em 2016 com a Renault e, desde 2017, corre pela Haas ao lado de Grosjean.

"A temporada 2020 da F1 será minha última com a Haas", escreveu o dinamarquês no Instagram. "Tive um ótimo tempo com a equipe nesses quatro anos, uma grande jornada. Ser parte de uma nova equipe é um desafio que eu gostei muito e me trouxe muita experiência, me ajudou a crescer como piloto".

Nesta semana, um jornalista dinamarquês disse ter 99% de certeza que Magnussen não seguiria na F1 após o final desta temporada. O piloto apenas se limitou a dizer que está trabalhando em seus planos.

"Quero agradecer Gene, Guenther e todos os membros da equipe pela lealdade e confiança nesses quatro anos. Ainda estou trabalhando em meus planos para o futuro, que serão anunciados no devido tempo".

"Ainda temos seis corridas nesta temporada e estou determinado a dar o meu melhor para termos um bom final".

"Quero dar meus agradecimentos a Romain e Kevin pelo seu comprometimento com a Haas ao longo das últimas temporadas", disse Gunther Steiner em comunicado. "Romain e Kevin tiveram um papel fundamental em nosso sucesso. E ainda temos muitas corridas pela frente em 2020".

"Foi um ano desafiador, sem dúvidas, mas os dois deram o seu melhor no volante do VF-20. Valorizamos seus feedbacks e experiência para seguirmos evoluindo até o GP de Abu Dhabi em dezembro".

O piloto da F2 Nikita Mazepin é um dos favoritos para integrar a equipe em 2021, com fontes indicando também que o atual líder da F2, Mick Schumacher, pode ocupar a segunda vaga. Mas a situação do filho do heptacampeão depende da decisão final da Ferrari sobre a situação de Antonio Giovinazzi na Alfa Romeo.

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Guilherme Longo
Fórmula 1
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