Haas: reputação “ousada” de Magnussen é errada
Chefe da equipe, Gunther Steiner, não entende como Kevin Magnussen ficou marcado com uma reputação "ousada"
Kevin Magnussen recebeu críticas de vários rivais pela maneira de guiar em 2018, que incluiu uma famosa disputa com Fernando Alonso durante a classificação para o GP da Itália.
Mas o chefe da Haas, Gunther Steiner, que assinou com o dinamarquês para 2019, acha que a percepção de seu piloto não corresponde à realidade.
"Vamos corrigir o problema: ele é o cara com menos punição", disse Steiner, se referindo ao fato de que Magnussen tem apenas dois pontos de penalidade em sua licença.
"Ele tem uma má reputação, de que é um cara ousado demais. O que está errado. Porque as estatísticas são objetivas, não subjetivas. O objetivo aqui é saber quantas punições ele pegou ou não."
Steiner também acha errado sugerir que Magnussen sempre cai de rendimento na segunda metade da temporada, apesar de um final de temporada mais difícil em 2018.
"Existe essa coisa por aí que a segunda metade da temporada de Kevin é sempre ruim", disse ele. "Novamente, de onde vem isso?”
"Ele fez algumas boas corridas na segunda metade da temporada de 2018. Ele foi tão bom quanto na primeira parte desta temporada? Não. Mas eu não gostaria de chegar à conclusão de que tem que ser assim, você sabe.”
"Eu não acho que ele seja tão ruim quanto as pessoas falam. Ele é um piloto. Ele guia. Ele luta por seu território. E é por isso que pagamos para ele fazer o que ele faz."
Steiner também minimizou as conversas de que o companheiro de equipe de Magnussen, Romain Grosjean, teve uma grande crise no início de 2018, apesar de não ter conseguido pontuar até o GP da Áustria.
"Não vamos exagerar. Não foi uma enorme, uma tremenda crise ou qualquer coisa assim. Ele teve uma má fase.", explicou Steiner.
Questionado sobre como Grosjean voltou a correr bem em sua temporada, Steiner disse: "Eu não sei. Não tenho a resposta. É tudo sobre a ‘chave’.”
"Se você falar com ele, fale sobre a chave. Ele perdeu a chave, e encontrou a chave. Eu não sei o que é isso, sendo honesto. E ele sempre disse: ‘eu encontrei a chave novamente. E foi muito bom'."
Perguntado se ele já estava preocupado que Grosjean não fosse capaz de se recuperar, Steiner disse: "Meu pensamento não era de forma negativa. Para mim, foi mais como: como posso levá-lo de volta para como nós o conhecemos.”
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