Hamilton brinca após shoey com Ricciardo: "O gosto do champagne é ainda pior"
Há alguns anos, o hexacampeão havia jurado que não testaria o famoso ritual do australiano em pódios
Depois de esquecer sua tradição no GP de Eifel de Fórmula 1, Daniel Ricciardo não deixou a oportunidade passar novamente no último domingo em Ímola, fazendo um shoey no pódio pela primeira vez após mais de dois anos e meio. E desta vez ele não estava sozinho, tendo também a companhia de Lewis Hamilton, que não gostou muito do sabor do champagne.
Em Nurburgring, Ricciardo estava tão animado com seu pódio que esqueceu do tradicional gole de champagne na sapatilha, que se tornou uma marca registrada do australiano. Já em Ímola, ele estava prestes a beber quando Hamilton se voluntariou para fazer com ele.
Ricciardo retirou sua outra sapatilha, completou com champagne e ofereceu ao hexacampeão sendo que, há alguns anos, Hamilton havia falado que nunca tomaria champagne desse jeito.
"O gosto definitivamente não era bom", disse Hamilton. "Na verdade eu já não gosto de champagne, mas assim o gosto é ainda pior. Mas o lado positivo é que a mãe de Daniel achou um belo gesto, então fico feliz por isso. Acho que Daniel lembrou que eu havia dito que nunca faria isso. Mas fica aí uma lição: nunca diga nunca. Foi um bom momento".
A celebração do australiano, agora popularizada com o nome shoey, foi iniciada por Ryal Harris, piloto da V8 Uters, mas foi introduzida à F1 pela primeira vez por Ricciardo no GP da Alemanha de 2016.
Ricciardo disse que gostou de ver a mudança de pensamento de Hamilton após suas hesitações anteriores com relação ao shoey, descrevendo o momento como "majestoso".
"Eu tirei a sapatilha direita, coloquei a bebida e ia brindar com os mecânicos. E aí eu ouvi o Sr. Hamilton falando para que eu tirasse a esquerda também. Ele também bebeu da minha sapatilha hoje. Compartilhamos isso hoje, foi majestoso".
"E uma anedota: acho que faz uns três anos que ele disse, no pódio, que nunca iria beber da minha sapatilha. Coisas estranhas estão acontecendo em 2020. Eu tinha como objetivo fazer ele mudar de ideia um dia e finalmente aconteceu. Estou feliz".
"O champagne está mais gelado nestes dias. Não sei se é porque estamos perto do inverno e está mais frio, mas a experiência fica um pouco mais tolerável assim".
Perguntado se beber champagne da sapatilha de outro piloto poderia representar potencialmente uma quebra dos protocolos de Covid-19, o diretor de provas da F1, Michael Masi, admitiu que não há nada escrito sobre isso.
"Eu teria que dizer que isso não é algo que eu estudei ou considerei em tais detalhes".
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