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Honda pede cautela com novo motor: “precisamos de mais tempo”

Yashuisa Arai, chefe da fabricante japonesa, diz que potencial das atualizações implantadas na Bélgica ainda não foi devidamente analisado

Jenson Button, McLaren MP4-30
Fernando Alonso, McLaren MP4-30
Fernando Alonso, McLaren MP4-30
Fernando Alonso, McLaren MP4-30
Fernando Alonso, McLaren MP4-30
Fernando Alonso, McLaren MP4-30
Fernando Alonso, McLaren MP4-30
Fernando Alonso, McLaren MP4-30
Jenson Button, McLaren MP4-30
Jenson Button, McLaren MP4-30
Jenson Button, McLaren MP4-30

A Honda fez uma série de alterações nas unidades de potência às vésperas do GP da Bélgica, o que gerou uma série de punições para Fernando Alonso e Jenson Button. Antes do treino livre de sábado, os japoneses decidiram fornecer propulsores totalmente novos para o espanhol e para o britânico, resultando na perda de 105 posições no grid de largada em Spa – número que chamou a atenção de todos e rendeu até piada por parte do asturiano.

Ao fazer tantas alterações, a fabricante tinha esperanças de obter avanços significativos em termos de performance, mas as características da pista belga dificultaram a tarefa da Honda de entender o quanto eles progrediram.

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Yashuisa Arai, chefe dos japoneses na F1, concluiu que será necessário ver o que acontece nas próximas corridas para então verificar em que nível a Honda está, neste momento, se comparada às adversárias.

"Já tínhamos planejado as atualizações antes da pausa de verão, estava no cronograma. Infelizmente, elas não funcionaram como imaginávamos (em Spa), pois é uma pista muito complicada. Além disso, perdemos tempo de pista nos treinos livres, o que prejudicou nossa avaliação e não nos permitiu confirmar detalhadamente os avanços. Precisamos de mais tempo”, disse.

Parceria ainda ‘verde’

Tanto a equipe de Woking quanto a Honda esperavam muito mais para esta temporada em termos de progresso – é praticamente improvável que eles atinjam a meta determinada na pré-temporada, de conquistar pódios e vitórias.

Apesar das dificuldades, Eric Boullier, chefe do time britânico, está contente com a parceria com os japoneses. O francês admite, porém, que a combinação ainda está ‘verde’ e precisa ser trabalhada.

"Estamos felizes de ter a Honda como parceira e acredito que eles estão felizes conosco também. O que acontece é que este projeto ainda não atingiu a maturidade para entregar os resultados que esperávamos. Mas estamos trabalhando incessantemente, juntos, como deve fazer uma equipe”, comentou.

Alonso mantém otimismo

Para Fernando Alonso, que deixou a Ferrari no final da temporada passada para se juntar ao projeto McLaren-Honda, a temporada tem sido repleta de dificuldades e decepções. O asturiano, no entanto, continua a acreditar que a situação mudará em breve.

"Temos passado por dificuldades, isso é fato. Mas estamos passando por essas dificuldades unidos. Temos a experiência necessária – dos dois lados (McLaren e Honda) – para encurtar esse período o mais rápido possível e estou feliz com o progresso que temos feito até agora”, afirmou.

Alonso lamenta que o começo tenha sido tão abaixo do esperado e prevê para Monza as mesmas dificuldades enfrentadas em Spa-Francorchamps, mas crê que a McLaren deve andar um pouco melhor nas etapas seguintes da temporada, especialmente em Cingapura. Para 2016, o asturiano espera que a situação seja completamente diferente.

"Nosso início foi muito abaixo da média e não era maduro o suficiente, mas estamos melhorando. Como vimos em Spa e, provavelmente, veremos em Monza, as coisas serão diferentes do que foi apresentado na Hungria, prova na qual andamos praticamente entre os dez primeiros em todos os treinos. Espero que possamos ver algo semelhante em Cingapura e nas próximas corridas. Para o ano que vem, as coisas vão mudar bastante”, encerrou.

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