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Horner garante que não liga para jogos psicológicos de Alonso

Chefe da Red Bull rebate comentário de Alonso sobre lutar contra Adrian Newey e não contra Sebastian Vettel

Não é só Sebastian Vettel que acumula recordes relacionados à sua precocidade dentro da Red Bull. Com 39 anos, Christian Horner já é o mais jovem chefe de equipe a se sagrar tricampeão mundial de Fórmula 1. Em entrevista, ao Lance!, o dirigente explicou como sua equipe e Sebastian Vettel conseguiram crescer tanto na reta final e disse não ligar para os jogos psicológicos de Fernando Alonso.

“Não dei muita bola para Fernando quando ele disse que luta contra Newey e não contra Vettel. Ele gosta de fazer alguns jogos psicológicos. Somos uma equipe e Sebastian faz parte dela como qualquer outro membro. Perdemos e ganhamos todos juntos”, declarou.

Segundo Horner, Vettel também tem muitos méritos no fato do carro ter melhorado bastante na segunda metade da temporada. O piloto soube ajudar os engenheiros a fazer um carro bom para seu estilo. “Sebastian sempre passou aos engenheiros o que queria no carro e, quando teve dificuldades, explicou porque isto acontecia. O carro progrediu de forma extraordinária neste ano e ele conseguiu aproveitar isso ao máximo”, explicou.

Vettel amadureceu muito nos últimos anos, na opinião do dirigente.  “Ele cresceu como qualquer pessoa jovem, ficou mais experiente e está usando isso a seu favor. Dá para ver que sua personalidade evoluiu bastante”, opinou. E isso foi fundamental para que o alemão revertesse a desvantagem de 40 pontos para Alonso. “Ele continuou lutando e fez um ótimo trabalho para se manter vivo neste campeonato. Depois da pausa do verão europeu ele tinha 40 pontos de desvantagem e se recuperou a ponto de chegar com uma pequena vantagem na última corrida. Algo notável”.

Horner também voltou a comentar sobre a manobra da Ferrari em Austin, quando o time italiano sacrificou o grid de largada de Massa para ajudar Alonso. O chefe da Red Bull ficou impressionado com o espírito de equipe de Felipe Massa. “Felipe demonstrou ser capaz de fazer grandes sacrifícios pela Ferrari. mas Mark também tem espírito de equipe, só nunca chegou ao ponto de ser tão extremo quanto o que vimos semana passada”, comparou.

O dirigente não acredita que a estratégia da Ferrari criará um precedente na F1. “Espero que tenha sido algo único pelas características de Austin, foi uma estranha conjunção de circunstâncias”. 

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Guilherme Carvalho
Fórmula 1
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