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Kubica fala em chance de "80 a 90%" de retornar à F1

Robert Kubica, que garantiu novo teste com a Renault, diz que confiança em retorno à categoria aumentou significativamente após primeiro teste com time francês

Robert Kubica, Lotus Renault
Robert Kubica, Renault F1 Team
Robert Kubica, Renault F1 Team
Robert Kubica, Renault F1 Team
Robert Kubica, Lotus Renault
Robert Kubica, Lotus Renault
Robert Kubica, Lotus Renault
Robert Kubica, Lotus Renault

Robert Kubica voltou a pilotar um Fórmula 1 pela primeira vez desde o acidente de rali que abreviou a carreira do piloto na categoria. Mês passado, no circuito de Valência, Kubica pilotou o Lotus de 2012 em um teste organizado pela Renault.

Agora, a BBC informa que a Renault já tem outro teste para Kubica, sem local e data definidos. Desde o primeiro teste, o polonês diz que a confiança em um eventual retorno à F1 cresceu significativamente.

"Se você me perguntasse antes do teste o quanto eu estava realista sobre um retorno à F1, eu diria de 10 a 20%. O tempo não para, estou ficando velho. A F1 muda tão rápido que algumas pessoas se esquecem - não todas, algumas", disse Kubica ao Auto Express.

"Agora, sendo muito realista e mantendo os pés no chão, eu diria que as chances são de 80 a 90%. Você cria suas próprias dúvidas, pois se conhece e conhece o próprio corpo. Se você me perguntar sobre essas dúvidas após o teste, digo que elas se foram completamente", afirmou.

"Então tudo se tornou muito mais fácil do que eu pensava. Com isso, a confiança sobe e você vai para um nível completamente diferente - de tentar sentir o carro melhor e ter um desempenho melhor."

"Depois que me senti confortável - ou que parei de pensar nas limitações - o que aconteceu depois de três voltas, pude me concentrar em buscar um ritmo apropriado. Fiquei surpreso com o modo como me senti. Parecia que eu não pilotava há um mês, não há seis anos."

"Meu primeiro objetivo era ver se seria capaz de pilotar. Isso já está mais ou menos cumprido. Em segundo lugar, falando de forma realista, é aumentar o nível de forma lenta e passo a passo. A F1 é uma competição dura e não corro há muito tempo."

"Creio que a maior parte das dúvidas se foram e estou muito confortável com isso. Na verdade, é um grande alívio para mim, pois este teste era o caso de 'sim, posso fazer isso' ou 'não, preciso fechar a porta da F1 para sempre'", completou.

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