Leclerc exalta performances de Ericsson na Sauber neste ano
Monegasco diz que está sendo complicado andar ao lado do sueco: “em Melbourne e no Bahrein ele foi muito rápido”
Charles Leclerc admitiu que seus primeiros finais de semana na Fórmula 1 foram dificultados pelas performances de seu colega de equipe, Marcus Ericsson.
Para o monegasco, Ericsson tem feito um ótimo trabalho até aqui nesta temporada.
"Eu sinceramente acho que ele é um piloto muito bom", disse Leclerc ao Motorsport.com.
"Ele tem uma má reputação, mas eu não acho que ele mereça isso. Em Melbourne e no Bahrein ele foi muito rápido. Foi difícil para mim. Mas eu posso aprender muito com ele. Isso é bom, e espero que continue assim."
Os resultados de Ericsson foram silenciados, embora ele no Bahrein tenha marcado seus primeiros pontos desde 2015.
Ericsson é um dos pilotos mais pesados do grid, e no ano passado tinha um déficit de 10kg de peso para seu então companheiro na Sauber, Pascal Wehrlein.
Após isso, Ericsson adotou um rigoroso plano de dieta e treinamento durante o inverno, e passou os meses de janeiro e fevereiro na Espanha com seu treinador para elaborar um plano de como perder peso sem perder força.
Ele perdeu 5 kg de peso corporal e, com o carro da Sauber ficando de 5 a 8 kg mais leve, Ericsson diz que está no alvo pela primeira vez.
"Foi um inverno difícil para mim, mas eu tenho trabalhado duro", disse ele ao Motorsport.com.
"Em toda a minha carreira na Fórmula 1 eu tive uma desvantagem de peso para os meus companheiros de equipe. É difícil de enfrentar, você tenta dizer para as pessoas, mas elas não levam isso em conta.”
"Charles é o companheiro de equipe mais forte que eu já tive. Ele é muito, muito rápido, mas eu sinto que também tenho melhorado muito.”
"Eu vejo essa como minha grande oportunidade de mostrar o que posso fazer e o quanto eu me desenvolvi ao longo dos anos como piloto."
Ericsson poderia ter estabelecido um recorde de largadas consecutivas na Fórmula 1 sem terminar nos pontos até o final desta temporada, depois de ter ficado 49 corridas sem marcar antes do Bahrein.
No entanto, seus dois pontos significam que a sequência de 62 provas de Heikki Kovalainen continua sendo uma referência indesejada.
"É um grande alívio porque tive alguns anos muito difíceis", disse Ericsson. "Você pode sentir o peso saindo dos seus ombros, porque mesmo sabendo que o carro não estava lá para marcar pontos, é para isso que estamos aqui."
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