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Leclerc guiou Ferrari de 2018 em sessão em julho

Monegasco, cotado para ser promovido ao time italiano em 2019, participou de uma sessão de filmagens no circuito de Monza, o que é permitido pelo regulamento

Charles Leclerc, Ferrari SF70H

A Ferrari já andou em Monza neste ano ao usar um dia de filmagens em que deu a Charles Leclerc sua primeira experiência com o carro de 2018 do time.

Veio à tona nos preparativos para o GP da Itália que a Ferrari completou 100 km de testes, o máximo permitido nos chamados “eventos promocionais”, em Monza, em julho, utilizando seu SF71H.

O atual piloto da Sauber e protegido da Ferrari, Leclerc, que é especulado na equipe italiana para 2019, guiou o carro.

O primeiro dos dois dias de filmagens permitidos por regulamento foi usado em Barcelona, antes dos testes de pré-temporada.

Apesar de tais ocasiões servirem para fins promocionais, elas também podem ser úteis para que as equipes coletem dados de peças de aerodinâmica e motor.

A Ferrari também se beneficiou por ter sido a primeira a experimentar a recapeada reta de chegada, alterada para eliminar uma ondulação. Além disso, também foi uma chance para que Leclerc experimentasse o carro de fato, e não apenas no simulador.

A FIA determinou regras restritas para evitar que esses testes resultem em ganhos competitivos.

As equipes podem usar somente um carro, com restrição de 100 km, e utilizam pneus especiais feitos pela Pirelli.

Os times devem notificar a FIA pelo menos 72 horas antes do começo dos testes, informando a entidade da especificação do carro, o piloto, a natureza do teste, a duração pretendida e o propósito.

As oportunidades para testes de fato foram limitadas por regulamento há alguns anos, como parte da tentativa de limitar custos e minimizar a vantagem das maiores equipes.

Há duas baterias de pré-temporada, com no máximo oito dias no total, sendo que os testes de meio de temporada são limitados a dois testes de dois dias cada.

As equipes precisam garantir que pelo menos dois destes testes sejam feitos por pilotos que não competiram em mais de duas corridas de F1 em sua carreira.

Além disso, as equipes têm a oportunidade de ajudar a Pirelli nos testes de desenvolvimentos de pneus, que têm 25 dias ao longo do ano.

Em 2013, a Mercedes foi proibida de participar dos testes de jovens pilotos e recebeu uma reprimenda por usar um carro daquela temporada em um teste de pneus, o que não era permitido àquela altura.

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