Liberty diz que Ferrari pode perder privilégios financeiros
Futuros proprietários da Fórmula 1 sugerem que a estrutura monetária do esporte pode mudar
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A Liberty Media deve completar a aquisição dos direitos comerciais da Fórmula 1 no final deste mês, e o foco está agora na forma de como isso vai abalar o esporte em uma tentativa de acelerar sua popularidade e aumentar receitas.
Uma das ideias está em uma distribuição muito mais justa das receitas comerciais da F1, o que poderia significar o fim dos grandes pagamentos para as equipes mais antigas.
A Ferrari, por exemplo, recebe mais de US$ 90 milhões (quase R$ 300 milhões) apenas por fazer parte da F1, uma cifra que é mais do que o dobro de times como Manor e a Sauber.
O CEO da Liberty, Greg Maffei, sugeriu que chegou a hora da distribuição desigual acabar e que a Ferrari deveria pensar em aceitar tal mudança, porque haverá benefícios de uma F1 mais competitiva por meio do aumento das receitas de patrocínios.
"Se você é a Ferrari, você tem uma enorme receita de patrocínio que chega diretamente a você", disse Maffei, em entrevista à revista Forbes. "Isso vai ser impactado mais positivamente por grandes corridas."
"Então, penso em equilibrar os pagamentos das equipes, para que eles sejam um pouco mais iguais e criar mais justiça."
Futuro de Bernie Ecclestone
Juntamente com a ousada ideia de mudar a estrutura de premiação da F1, uma reportagem neste sábado sugeriu que a era de Bernie Ecclestone na F1 poderia estar chegando ao fim.
A Sky Sports informou que a Liberty estava planejando anunciar que Ecclestone deixará o cargo de chefe executivo já nesta semana.
A matéria diz que foi oferecido um papel menos importante a Ecclestone, com um título simbólico.
A especulação sobre o substituto de Ecclestone continua e o ex-executivo da ESPN, Sean Bratches, desempenharia um papel comercial sênior, enquanto Ross Brawn viria para tomar conta do lado esportivo.
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