Líder da F2 espera colocar pressão por vaga na F1
Piloto júnior da Mercedes, George Russell acredita que ele está colocando pressão na fabricante alemã e em outras equipes para conseguir uma vaga na F1 na próxima temporada.
O líder da F2 anotou três poles e quatro vitórias na categoria, além de ter registrado o melhor tempo nos testes coletivos da F1 na Hungria, a bordo do carro da Mercedes.
A situação de Russell parece depender se a Mercedes irá conseguir lhe arranjar uma vaga em uma de suas equipes clientes, Force India ou Williams.
Questionado pelo Motorsport.com de sua opinião sobre a tentativa de colocar pressão para ir à F1, Russell disse: “Acho que está indo bem. Como equipe, com a ART, estamos fazendo um bom trabalho e pude mostrar a todos do que sou capaz.”
“Acho que isso está definitivamente colocando pressão em gente como Toto [Wolff, chefe da Mercedes] e em outras equipes do grid para que eles olhem para mim.”
“Por esse lado, estou satisfeito com o andamento da temporada, e tudo o que posso fazer é tentar continuar impressionando e pressionando essas equipes.”
Como o também júnior da Mercedes Esteban Ocon perdeu a provável vaga na Renault graças à mudança de Daniel Ricciardo, Russell enfrenta mais concorrência por uma vaga do que esperava.
Contudo, ele espera ter atraído alguns olhares graças ao seu esforço na F2, e acredita que as equipes não ficarão temerosas em lhe dar uma vaga por ser um novato.
“Preciso continuar fazendo o que eu estou fazendo”, disse. “Se eu continuar vencendo, se continuar com performances brilhantes, as equipes ficarão interessadas.”
“O crédito da F2 cresceu demais desde que Charles [Leclerc] vem fazendo um trabalho fantástico na Sauber.”
“Nos últimos anos, a F1 tem mudado com gente como [Max] Verstappen e Ocon, que chegaram e mostraram que dão conta do recado.”
“Me sinto pronto. Não acho que haja muito mais que precisemos fazer. Apenas continuar rendendo, continuar vencendo.”
Russell disse que os testes com a Mercedes lhe deram a chance de mostrar um tipo diferente de habilidade.
“Acho que eles estão de olho em adaptação entre as sessões, e, para o piloto a capacidade de reconhecer o que ele precisa fazer”, disse.
“Se eu precisar ir rápido, posso ir rápido. Se eles precisarem que eu seja consistente e faça 12 voltas dentro de 0s5 ou seja lá o que for, posso fazer isso – e assim por diante.”
“Fora da F2, é algo bom que eu possa provar isso a eles.”
Photo by: FIA Formula 2
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