Maldonado: “Confio na equipe porque é impossível ser pior que 2011"
Em papo exclusivo com o TotalRace, único titular confirmado na Williams fala de ano de estreia e expectativa para 2012
Confirmado na Williams para disputar sua segunda temporada na F-1, o venezuelano Pastor Maldonado reconhece que teve um ano difícil em 2011, mas afirmou em entrevista exclusiva ao TotalRace acreditar que, de onde sua equipe está, só há margem para melhora.
“Acredito que estava na pior posição para um estreante, em que nada funcionava, principalmente no primeiro ano, em que você tem de aprender muitas coisas. Apesar disso, pude me defender, inclusive com Rubens. Era muito difícil fazer isso, principalmente no início, por sua experiência e velocidade e por conhecer todos na equipe.”
Maldonado se vê em uma posição bem mais favorável para começar 2012 com a experiência de ter disputado um ano e a boa impressão que sente ter deixado na equipe de Grove.
“Fui muito bem. O fato de ter ficado demonstra isso e me dá muita confiança. Da metade do ano para cá, muitas coisas mudaram dentro do time e eles confiam muito em mim. É algo que me enche de orgulho porque isso quer dizer que eles creem em mim.”
Parte de toda esta confiança está nas mudanças promovidas pela Williams em seu corpo técnico em meados de 2011, que devem surtir efeito no ano que vem.
“Confio na equipe porque, pior que este ano, é impossível. Tenho certeza de que vamos melhorar, temos trabalhado muito para crescer como equipe. Espero que tenhamos um carro melhor, que possa ser mais competitivo do que este ano, para podermos sempre lutar pelos pontos e por posições importantes.”
O venezuelano destacou a rápida adaptação à categoria em seu ano de estreia.
“Certamente foi um ano de aprendizado . Adaptei-me muito rapidamente e me senti muito bem, de verdade, dentro da equipe, que é muito boa. Só faltou organizar melhor algumas coisas para ter um carro melhor.”
Maldonado não é o único piloto confirmado pela Williams para 2012. O finlandês Valtteri Bottas, contratado como piloto de testes, deve participar de 15 sessões de treinos livres. Perguntado se teria de ceder o próprio carro, o venezuelano disse que ainda não sabe. “Espero que não seja no meu!”
(colaborou Felipe Motta)
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