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Massa acredita que corrida terá estratégias arriscadas

Com o novo regulamento, que forçará os pilotos a, no mínimo, dois pit stops, brasileiro afirma que times devem arriscar mais em busca de posições

Massa: ano novo, otimismo renovado

Para Felipe Massa, a temporada 2011 da F-1 será algo diferente do que todos os pilotos, equipes e torcedores estavam acostumados até hoje. Tudo graças às novas tecnologias introduzidas no regulamento e os compostos de pneus fornecidos pela Pirelli.

Com as novidades, principalmente a disparidade de tipos de borracha que serão levados para as corridas, as provas não serão mais monótonas, abrindo um leque de variáveis, com muitos pit stops previstos para acontecer nas etapas.

"Se olharmos o que acontecia no ano passado, a gente classificava, largava, cumpria uma parada obrigatória e acabou. A classificação era muito importante, pois ultrapassar era difícil e a estrategia era igual. Neste ano será diferente", afirma, em entrevista acompanhada pelo TotalRace.

"Claro que a classificação contará muito e, mesmo com o novo sistema da asa móvel, não será simples para nós, mas será bom para o espetáculo. Ao mesmo tempo, a corrida terá no mínimo duas paradas – ou três, dependendo da pista. Creio que pode acontecer uma situação diferente da que estamos acostumados", destaca, chamando a atenção para o fato de que muitas equipes ousarão na tática para surpreender.

"O melhor carro é sempre o melhor, independentemente de estrategia e tempo. É a chance de ganhar, mas isso abre um pouco mais a possibilidade de uma equipe que optou por um risco diferente de ganhar posições com a estrategia. O importante é entender 100% a melhor tática e o jeito de usar os pneus durante a corrida. Isso pode fazer uma diferença maior que no ano passado".

Massa também se sente seguro em relação à Ferrari F150º Italia, que resolveu os problemas crônicos do modelo anterior: "Testes são testes e corridas são corridas. O mais importante é que o carro se comportou bem e foi o que mais andou. Tivemos poucos problemas, mas era lá que eles poderiam acontecer. Não posso dizer que fomos lentos."

"Entendemos como funciona tudo, o regulamento, os novos pneus; tudo isso serviu para a gente ter uma ideia de como vai começar o campeonato. Do lado da performance, vamos ter uma percepção melhor depois da classificação. O importante é chegar com tudo pronto, pois vamos sair daqui com uma ideia mais clara."

Por fim, o vice-campeão de 2008 se diz confortável com a asa móvel e o retorno do Kers. "Nos treinos, sempre que tiver uma reta a asa será usada para ganhar velocidade. Na corrida você não vai usar nunca, só quando estiver um segundo atrás. Antes de guiar o carro eu estava preocupado, mas depois que guiei e com o sistema desenvolvido, me senti totalmente automático. Não vejo problemas."

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