Mazepin deve correr com bandeira neutra na F1 devido a punição anti-doping da Rússia
O piloto da Haas deve ser afetado pela decisão do Tribunal Arbitral do Esporte, divulgada na última semana
Nikita Mazepin, piloto russo que fará sua estreia na Fórmula 1 em 2021 com a Haas, deve ter que correr com uma bandeira neutra na categoria pelos próximos dois anos, após a confirmação de que uma punição à Rússia por violações anti-doping valeriam também para a categoria.
O Tribunal Arbitral do Esporte (TAE) anunciou em dezembro que manteria a proibição da participação da Rússia em campeonatos mundiais esportivos, relacionado ao doping bancado pelo governo nas Olimpíadas de Inverno de 2014, em Sochi.
O TAE confirmou que havia reduzido a proibição de quatro anos, que havia sido proposta pela Agência Mundial Anti-Doping (WADA), para dois. Com isso, delegações russas não poderão defender a bandeira do país nos Jogos Olímpicos de Tóquio neste ano e Pequim, no início do ano que vem, além da Copa do Mundo do Catar.
A Confederação de Automobilismo da Rússia anunciou na última semana que recebeu diretivas da FIA sobre a decisão do TAE, confirmando que isso impactará os pilotos que competem em campeonatos mundiais do esporte a motor. Isso significa que Mazepin não poderá correr representando a bandeira russa em 2021 e 2022.
Isso vale para todos os pilotos russos que disputam os Campeonatos Mundiais da FIA - F1, Fórmula E, Mundial de Rally (WRC), Mundial de Endurance (WEC), Mundial de Rallycross (WRX) e o Mundial de Kart. Eles não poderão portar emblemas, bandeiras ou símbolos nacionais, além de serem referidos pelas palavras "Rússia" ou "russo".
Os pilotos poderão ser chamados de "atletas neutros da Rússia", ou serem listados como "Rússia - atleta neutro". A palavra "Rússia" pode aparecer nas vestimentas, desde que tenha o mesmo destaque que "atleta neutro".
Os pilotos poderão, porém, usar as cores da bandeira russa em suas vestimentas. A decisão também proíbe que o hino russo seja tocado em qualquer tipo de situação durante os eventos da FIA. No caso do GP em Sochi, o hino nacional não poderá ser tocado antes da largada.
Os espectadores poderão portar bandeiras do país e autoridades poderão frequentar os eventos. O presidente Vladimir Putin é um convidado frequente do GP em Sochi desde a sua entrada no calendário em 2014.
Por outro lado, decisão não deve afetar pilotos russos em outras categorias, como Robert Shwartzman, que poderá seguir defendendo a bandeira russa na Fórmula 2, já que a categoria não é classificada como um mundial.
A decisão do TAE não deve afetar o GP da Rússia, apesar de uma proibição anterior da WADA contra a realização de eventos no país durante o período de sanção.
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