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McLaren: mudança para motores Mercedes não acontece no melhor momento

Para Zak Brown, essa troca vem em um momento em que o regulamento limitado não permitirá grandes revoluções no grid

Carlos Sainz Jr., McLaren MCL35

A McLaren terá um grande desafio na Fórmula 1 em 2021: além de todos os problemas impostos pelo impacto causado pela pandemia, limitando o desenvolvimento do carro, a equipe ainda troca a fornecedora de motores, reeditando sua parceria com a Mercedes. E para o CEO da marca, Zak Brown, essa mudança não vem no melhor momento, já que o regulamento não promoverá uma grande mudança no grid.

Em 2020, a McLaren deve seu melhor resultado em uma temporada desde 2012, quando sua dupla era formada por Jenson Button e Lewis Hamilton. Tanto lá quanto em 2020 o resultado final foi o mesmo: terceiro lugar no Mundial de Construtores.

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Para este ano, a equipe de Woking optou por manter a troca pelos motores Mercedes, abandonando a parceria com a Renault, apesar do adiamento do novo regulamento técnico para 2022. O movimento faz parte da busca da equipe pela volta ao topo do grid da F1.

Mas o chefe da McLaren, Zak Brown, acredita que, apesar de existirem motivos para pensar que a equipe será mais competitiva com a nova unidade de potência, a troca não acontece em um momento ideal. 

"Por um lado, não é ideal que tenhamos menos testes. E ainda por cima temos esse sistema de fichas de desenvolvimento", disse. "Acredito que estamos dando um passo adiante ao adotar as unidades de potência da Mercedes. Mas isso nos custou as fichas".

Para implementar aperfeiçoamentos nos carros de 2021, que serão, basicamente, os mesmos modelos de 2020 com pequenas modificações, cada equipe recebeu duas fichas para realizar essas mudanças sem sofrer penalizações. Essa decisão foi tomada ainda no primeiro semestre de 2020, quando a categoria discutia medidas para reduzir custos em meio ao primeiro impacto da pandemia, em um momento em que algumas equipes não sabiam se sobreviveriam ao baque.

A McLaren se viu sem outra opção a não ser investir suas duas fichas na integração do novo motor ao carro. Assim, não tem como desenvolver outras áreas do modelo: "Seria melhor se não tivéssemos o sistema de fichas e se as duas semanas de pré-temporada fossem mantidas".

Com a pré-temporada sendo reduzida para apenas três dias no Bahrein, a McLaren não terá muito tempo para analisar o novo pacote.

Somado a isso, a equipe de Woking é a única a fazer tal modificação para 2021. Então, nenhuma rival terá tais problemas para lidar. Por isso, as vantagens em adotar um motor Mercedes podem ser anuladas devido à evolução das demais em outras áreas.

"Nossa equipe está contente com a parceria", enfatizou Brown, explicando que o trabalho com a Mercedes tem sido excelente até aqui. "Por isso, confiamos que a integração e a transição serão limpas".

Mas, mesmo com os motores Mercedes, ele considera que não é possível esperar um salto impressionante em termos de rendimento.

"Acredito que o grid de 2021 será muito similar ao de 2020 porque usaremos basicamente os mesmos carros. O objetivo segue sendo reduzir a diferença para os ponteiros. Esse é o nosso plano para este ano".

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