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Proibição do "modo festa" deve ficar apenas para GP da Itália; McLaren vê Mercedes na ponta mesmo com medida

Chefe da equipe segue afirmando que McLaren não se arrepende de manter a troca para motores Mercedes em 2021

Valtteri Bottas, Mercedes F1 W11 EQ Performance

Anunciado às equipes da Fórmula 1 antes do GP da Espanha, a proibição de diversos modos de motores ao longo do final de semana segue sendo um dos principais assuntos do paddock do Mundial. Mas a novidade, que deve ficar apenas para o GP da Itália em vez do GP da Bélgica, como era previsto originalmente, não deve mudar a ordem da F1, segundo a McLaren.

A FIA enviou uma carta às equipes na semana passada informando que irá proibir diversos modos para os motores entre classificação e corrida, coibindo o que ficou conhecido como "modo festa", uma potência extra que equipes como Mercedes adicionam à unidade de potência no estágio final do treino classificatório.

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Em 2021, a McLaren trocará seus motores Renault por Mercedes, e muitos observadores acreditam que a nova fornecedora deverá perder mais que seus rivais com a nova norma. Mas o chefe da equipe britânica, Andreas Seidl, não acredita nisso.

"Para ser honesto, temos apenas as informações dessa carta, que é confidencial, mas ela não detalha exatamente o que a FIA quer obter com isso", disse. "Então vamos ter que esperar para ver".

"Como vocês sabem, atualmente, com essas unidades complexas, há uma grande prioridade de ajustes diferentes para diferentes modos do motor de combustão, para diferentes modos do sistema híbrido, como você usa a bateria, para ataque, defesa, e por aí vai".

"No final, vamos ter que esperar para ver o que essa mudança visa, se é que vai mudar alguma coisa".

Seidl negou que possa haver frustração da McLaren pela mudança pelos motores Mercedes devido a essa nova regra.

"Para ser honesto, eu não tenho visão sobre qual é a diferença entre esses modos diferentes de cada montadora, porque tenho certeza que cada uma tem modos diferentes entre classificação e corrida, e mesmo dentro da corrida".

"Me surpreenderia se alguma montadora tem apenas um modo disponível. Já o tamanho da diferença entre as montadoras é algo que não posso julgar. Então é um tópico que precisa ser resolvido entre as montadoras e a FIA".

"Acho que, independente da regra de mudanças, acho que a capacidade da Mercedes vai manter eles como a montadora a ser batida nessa era das unidades de potência híbridas".

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