Mercedes atribui falta de ritmo a dificuldades com pneus
Toto Wolff acredita que problemas com temperatura justificam resultado; já Bottas pensa que este não foi o único fator que fez diferença
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A Mercedes culpou as dificuldades na gestão das temperaturas dos pneus pela derrota sofrida na classificação do GP da China.
Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen dominaram a primeira fila em Xangai de forma confortável, sendo que Valtteri Bottas e Lewis Hamilton não conseguiram ficar próximos o bastante para representar um desafio.
O chefe da Mercedes, Toto Wolff, admitiu que as dificuldades têm relação com temperaturas de pneus, e não com um problema maior com o carro.
“Acho que é bem difícil. Nos falta aderência, e você pode sair da janela de performance com os pneus ficando quentes demais, ou frios demais”, disse o dirigente, em entrevista à emissora Sky.
“São dois extremos como os que tivemos no Bahrein. Acho que foi isso que aconteceu, é um problema de pneus.”
Wolff admitiu, contudo, que a Mercedes terá de encontrar respostas para a competitividade da Ferrari.
“Eles foram fortes o dia inteiro, já desde a manhã”, disse. “É algo... Temos algo sobre o que pensar.”
Ele acrescentou: “Amanhã a expectativa é de que esteja muito mais quente, então espero que tenhamos feito o ajuste certo e que teremos um ritmo de corrida melhor que o da Ferrari.”
Os problemas de pneus vêm de longa data para a Mercedes, já que seus pilotos tiveram dificuldades em utilizar os compostos mais macios durante boa parte de 2017.
Questionado se a Mercedes estava sofrendo uma continuação dos problemas do ano passado, Bottas concordou: “Sim. Vimos na corrida anterior que, no geral, estamos melhor com os pneus mais duros, e isso é algo em que ainda estamos trabalhando. A Ferrari está fazendo algo melhor nesse sentido.”
Contudo, o finlandês – que superou Hamilton, mas terminou mais de 0s5 atrás de Vettel – insistiu que os problemas com pneus não são os únicos responsáveis pela diferença para a Ferrari.
“Não havia nada na volta em que poderíamos ganhar tudo isso. Talvez um pouco por ter os pneus funcionando de forma absolutamente perfeita durante a volta, mas não 0s5.”
“Eles [Ferrari] têm um carro realmente forte, você pode ver isso especialmente nas curvas longas, como a 1 e a 2, eles obtêm bons ganhos contra nós.”
“Obviamente agora, sem uma grande diferença nas retas, eles podem manter os ganhos que obtiveram nas curvas. Definitivamente temos trabalho a fazer.”
“Amanhã é um dia diferente. Temos uma longa corrida pela frente, assim como vimos na semana passada, será parelho. Espero que possamos recuperar amanhã o que perdemos hoje.”
Reportagem adicional de Scott Mitchell
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