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Fórmula 1 GP de Monaco

Mônaco segue sendo circuito à prova de DRS e Pirelli

Com média de ultrapassagens bem abaixo do restante da temporada, circuito de Monte Carlo privilegia a classificação

As corridas da Fórmula 1 andam movimentadas nas últimas duas temporadas, após a introdução da asa traseira móvel e dos pneus Pirelli, pensados para se degradar rapidamente. Mas a categoria segue tendo um circuito que parece à prova de qualquer modificação no calendário: o GP de Mônaco.

A comparação entre as médias de ultrapassagens nas últimas 10 temporadas e os números do Principado mostram que não é nada fácil colocar de lado no apertado traçado de rua, que está no calendário da Fórmula 1 desde o início da história da categoria, em 1950, não tendo sido realizado em apenas três oportunidades, em 51, 53 e 54.

O ano mais dramático foi em 2003, com nenhuma manobra realizada, algo que chegou perto de se repetir em 2010, quando todas as quatro ultrapassagens foram feitas por Fernando Alonso, que largara em último após bater no treino livre e não participar da classificação.

A partir do ano seguinte, mesmo com a adoção dos pneus Pirelli e da asa móvel, as ultrapassagens seguiram raras em Mônaco: foram 12 em 2012, bem menos que a média da temporada, de 52,1.

Por conta disso, os pilotos salientam que a classificação ganha importância. Nas últimas oito corridas, apenas uma foi vencida pelo pole position, mas a tendência é que a história seja diferente no Principado. “A gente sabe que talvez nosso carro não seja o mais rápido em classificação e podemos pagar mais em Mônaco por isso porque não é uma pista fácil de ultrapassar”, reconheceu Felipe Massa ao TotalRace.

E, se fazer a pole é uma vantagem considerável em Mônaco, os pilotos logo apontam a Mercedes, que largou na ponta nas últimas três etapas, como favorita. “Seria surpreendente se não largassem na frente. Como é mais difícil ultrapassar lá, talvez eles mantenham as posições por mais tempo”, acredita Alonso, cuja opinião é compartilhada por Kimi Raikkonen. “Acho que a Mercedes infelizmente será muito rápida e é difícil ultrapassar”, lamenta o vice-líder do mundial.

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