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Monza deve assinar novo contrato com a F1 em fevereiro

Em risco após ameaças de Bernie Ecclestone, GP da Itália pode assinar compromisso até 2023, segundo Automóvel Clube da Itália

Felipe Massa, Williams
Start: Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W06 leads
Logos de Monza
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W06
Celebrações no pódio
Sinalização de Monza
Felipe Massa, Williams
Ferrari SF15-T na curva inclinada de Monza
Velha curva de Monza
Kimi Raikkonen, Ferrari SF15-T

Depois de muitos meses de aflição, Monza pode estar próxima de assegurar seu futuro na Fórmula 1. O negócio deverá acontecer nos próximos dias.

O presidente do Automóvel Clube da Itália, Angelo Sticchi Damiani, confirmou que um novo contrato com Bernie Ecclestone, chefão da F1, está perto de ser finalizado para que a corrida seja confirmada até 2020 ou 2023.

"Estamos na reta final para fechar o negócio", disse Damiani à revista italiana Autosprint.

"Nós ainda precisamos discutir alguns pequenos detalhes, mas a base do contrato está decidida. Espero que possamos esclarecer as dúvidas finais nas próximas reuniões. Digamos que o negócio esteja 80% feito. Conto com a assinatura do contrato até o final de fevereiro."

Damiani revelou que as negociações com Ecclestone no ano passado "chegaram a um ponto sem volta", com a corrida devendo apenas cumprir seu contrato atual, que termina neste ano.

"No último GP, Ecclestone estava decidido em parar as conversas e não realizar a corrida a partir de 2017", falou.

"As pessoas com quem Ecclestone estava falando não queriam oferecer o dinheiro que ele pedia, propondo apenas reformar a pista. Mas Matteo Renzi (primeiro-ministro italiano) e Giovanni Malago (presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano – CONI) entraram em cena. Eles se reuniram com Ecclestone e disseram que a Itália queria fechar o negócio.”

"O governo não teria que colocar um centavo e nomeou o CONI para arrecadar os fundos. Eles conseguiram e autorizaram o ACI a fazer o negócio."

De acordo com Damiani, Ecclestone reduziu seus termos e a corrida pôde ser salva.

"Ecclestone queria 28 milhões de dólares (R$ 113 milhões), mas abaixou para cerca de 20 milhões de dólares (R$ 81 milhões), que é mais ou menos o que os organizadores dos GPs da Espanha e da Bélgica pagam", disse Damiani.

"O acordo está quase pronto, apenas alguns detalhes estão faltando. A duração do compromisso é um dos pontos ainda em discussão. Há duas opções: por quatro ou sete anos. No primeiro caso, a corrida está assegurada até 2020. No outro caso, até 2023."

Entende-se que o ACI irá pagar cerca de 60% do novo contrato - 12 milhões de dólares (R$ 48 milhões) - que virão a partir dos lucros do clube. Monza pagará os outros 40% - 8 milhões de dólares (R$ 32 milhões).

Damiani adicionou: "obviamente vou ter que aplicar cortes e uma revisão de gastos rigorosa para cobrir as despesas, mas os custos não serão pagos pelos membros do ACI".

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