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Mudança no regulamento pode prejudicar a Mercedes, crê Vettel

Pilotos se dividem na hora de comentar o banimento de sistema que ajuda trabalho das suspensões

O final de semana do GP da Alemanha será marcado pelo banimento do sistema FRIC, que integra o funcionamento das suspensões traseira e dianteira, melhorando a resposta dos carros nas curvas e, consequentemente, a estabilidade. Ainda que a maioria dos pilotos acredite que a proibição não vai alterar a relação de forças entre os carros, o fato da Mercedes ser o time pioneiro na utilização dessa tecnologia abre uma brecha para que os líderes do mundial sejam os mais prejudicados pela medida.

[publicidade] “Espero que isso faça com que todos se aproximem mais da Mercedes, pois poderia ser mais divertido”, acredita Sebastian Vettel. “Acho que todos têm isso no carro, uns mais avançados e outros menos. Não dá para saber quem era mais dependente disso. Nós tínhamos o sistema no carro, mas tenho certeza de que podemos ser competitivos sem isso também.”

De fato, o líder do campeonato, Nico Rosberg, reconhece a importância do sistema para a Mercedes. “O FRIC é algo muito importante em nosso carro, mas é o mesmo para todas as equipes. É uma tecnologia usada há anos por todos. Todos a usam e não dá para saber quem vai sofrer mais. Temos de esperar o final de semana.”

Seu companheiro, Lewis Hamilton, não compartilha da mesma opinião. Para o inglês, o fato de várias equipes usarem o sistema iguala a situação. “Claro que sempre tentamos melhorar o carro, mas nem tudo o que é usado faz muita diferença. Muitas vezes fazemos modificações que só trazem meio décimo. Temos esse sistema no carro e vamos perder um pouco de tempo neste final de semana, mas, se todos vão ter de tirá-lo, então todos vão perder o mesmo. Não acho que a relação de forças vai mudar muito.”

Na Ferrari, os dois pilotos desconversaram, mas reconheceram que o banimento do FRIC pode trazer consequências diferentes dependendo do carro. “Não acho que faça uma grande diferença, mas é claro que cada equipe está trabalhando isso de uma maneira, então pode afetar mais algumas equipes do que outras”, afirmou Kimi Raikkonen.

“É um sistema que quase todos os carros têm e que é bastante complexo”, disse Fernando Alonso. “Acho que o pessoal de casa não deve procurar saber mais sobre algo tão técnico e, inclusive acho que é praticamente impossível para a imprensa entender. Mas é algo que funciona da mesma maneira em todos os carros, então acho que a relação de forças vai se manter.”

O espanhol apoiou a decisão de remover do regulamento um sistema técnico que pouco acrescenta à disputa.

“Sempre foi assim na Fórmula 1 e seguramente acredito que isso só aumenta a complexidade para quem está assistindo. Já existe a dificuldade em explicar os sistemas complexos que usamos, mas o que as pessoas querem ver são ultrapassagens, boas largadas, chuva, ação e luta e tomara que possamos mostrar isso neste final de semana.”

Nico Hulkenberg, por sua vez, declarou que a Force India já abandonou o sistema há algum tempo e garantiu que seu time não sofrerá com a mudança. “Acho que isso não fará muita diferença. Usamos muito esse sistema no passado, mas não ultimamente. Acho que não vamos sofrer nem um pouco sem ele.”
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