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Fórmula 1 GP da China

Nasr corre atrás de soluções para carro "difícil de prever"

Felipe Nasr revela dificuldades com C35 e diz que, em conjunto com a Sauber, tem tomado medidas para superar problemas; no GP da China, brasileiro utilizará mesmo acerto de Marcus Ericsson, companheiro de equipe

Felipe Nasr, Sauber C35
Felipe Nasr, Sauber
Felipe Nasr, Sauber C35
Marcus Ericsson, Sauber C35 and Felipe Nasr, Sauber C35
Marcus Ericsson, Sauber C35 leads team mate Felipe Nasr, Sauber C35
Felipe Nasr, Sauber C35
Felipe Nasr, Sauber C35 in the pits
Felipe Nasr, Sauber C35
Felipe Nasr, Sauber C35
Felipe Nasr, Sauber C35

Felipe Nasr não tem um início de temporada dos mais favoráveis no segundo ano na Fórmula 1. Além dos 15º e 14º lugares nos GPs da Austrália e do Bahrein, o brasileiro tem sido superado pelo companheiro de equipe, Marcus Ericsson, em termos de performance.

Em classificações, o sueco bateu Nasr nas duas corridas realizadas até o momento e, apesar de ter abandonado em Melbourne, terminou à frente do brasileiro em Sakhir. “A temporada tem sido difícil até agora, especialmente para mim. Tenho enfrentado alguns problemas de dirigibilidade – o comportamento deste carro tem sido um pouco estranho, desde a Austrália tenho sentido isso”, disse o piloto da Sauber em conversa exclusiva com o Motorsport.com.

Nasr explica que o chassi que ele utiliza no momento chegou apenas para Melbourne e nos testes em Barcelona, o chassi utilizado não apresentou tais problemas - esta unidade está nas mãos de Ericsson desde o início da temporada. O brasileiro, em conjunto com a equipe, resolveu se mexer para tentar solucionar o problema.

“Do outro lado da garagem, Marcus parece feliz com o carro – que foi o chassi que ambos testamos em Barcelona e também me deixou bastante satisfeito. Então resolvemos tomar algumas medidas para tentar solucionar o problema. No momento, é complicado fazer uma volta rápida ou ser consistente nas corridas, pois é difícil prever o comportamento do carro”, afirmou.

“Neste final de semana, os dois carros estarão com o mesmo acerto para ver se consigo ter uma sensação melhor ao pilotar. Quando andamos em Barcelona, com o chassi que Marcus tem usado, tínhamos o mesmo acerto e fiquei satisfeito.”

Questionado sobre uma possível troca de chassi, Nasr ressaltou que a Sauber tentará outras medidas antes disso. Caso a troca do chassi seja a única solução, o brasileiro disse que isso deve acontecer no GP da Rússia, quarta etapa da temporada.

“Temos uma lista de medidas a serem tomadas em caso de necessidade. Faremos uma de cada vez e a primeira é essa questão do acerto do carro. Se o problema persistir, passamos para o passo seguinte. Se o problema for o chassi, a previsão de chegada de um novo é para a Rússia”, disse.

Por fim, o piloto da Sauber ressaltou a competitividade do pelotão intermediário neste ano - o que dificulta a chegada na zona de pontuação. No entanto, Nasr acredita que as características da pista em Xangai devem favorecer o C35.

“Todas as equipes estão mais competitivas neste ano, todos deram um passo à frente. Não estamos mais tão perto do top-10, mas no pelotão intermediário as coisas estão muito equilibradas em termos de performance. Creio que as características desta pista, como a longa reta oposta, podem beneficiar nosso carro", completou.

Com colaboração de Gabriel Carvalho

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Oleg Karpov
Fórmula 1
Felipe Nasr
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