Novo sistema de "CNH" da F-1 barraria três campeões mundiais

A Federação Internacional de Automobilismo anunciou os detalhes do sistema de pontos que será implementado a partir deste ano para determinar quais pilotos podem receber a superlicença, espécie de carteira de motorista para disputar a Fórmula 1.

[publicidade] A medida vale para a concessão das próximas superlicenças e foi tomada após Max Verstappen ser confirmado pela Toro Rosso para disputar a temporada 2015 com apenas 17 anos e um ano de experiência em monopostos.

Assim, a partir do ano que vem, os pilotos que queiram entrar na Fórmula 1 precisarão ter no mínimo 18 anos, irão passar por um teste sobre as regras esportivas da categoria e terão de ter disputado pelo menos dois anos em categorias de base com monopostos.

Além disso, os pilotos precisam de pelo menos 40 pontos dentro do sistema de pontuação determinado pela FIA antes de se aplicarem à superlicença.

Isso quer dizer que pilotos que chegaram à F-1 como campeões da GP3, como Valtteri Bottas, e da World Series, como Kevin Magnussen e Carlos Sainz, precisariam somar outros resultados para terem sua superlicença caso a medida já estivesse em vigor.

Até campeões do mundo não teriam conseguido a superlicença na época em que estrearam na Fórmula 1 devido a esse sistema de pontuação, como é o caso de Fernando Alonso (que estreou aos 19 anos vindo de um título da Euro Open e um quarto lugar na F-3000), Kimi Raikkonen (campeão da F-2000 UK), Jenson Button (campeão da F-Ford e terceiro na F-3 Britânica).

Outra curiosidade é o fato do campeonato de melhor pontuação ser justamente um que ainda não existe, a Fórmula 2.