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O que aprendemos do GP da Austrália, abertura da temporada 2015?

TotalRace analisa abertura de ano em Melbourne com domínio da Mercedes e dois brasileiros entre os cinco primeiros

O GP da Austrália entrou para a história como uma das corridas com menos carros no grid de todos os tempos. Desde o GP de San Marino de 1982, quando 14 carros participaram da prova, disputada durante o auge da briga entre FISA (antigo braço esportivo da FIA) e a FOCA (associação de construtores), não tínhamos tão poucos carros em um grid (excluindo-se o GP dos EUA de 2005, quando 20 iniciaram a volta de apresentação). Quando falamos em aberturas de temporada, o grid foi o pior desde a primeira corrida da temporada de 1958, na Argentina, quando apenas dez carros largaram.

[publicidade]Agora, vamos dissecar o grid magro: 20 carros deveriam largar. Dois sequer entraram na pista desde o início do final de semana. A Manor foi para a Austrália com um carro de 2014 atualizado, mas faltou o software do motor Ferrari, que impediu o time de sair dos boxes. Se sabiam que não iriam para a pista, por que foram para Melbourne então? Porque se não fossem, provavelmente enfrentariam sanções variadas. Se várias equipes estão em dificuldades financeiras e não podem correr com carros de 2014 atualizados (Force India que o diga) e por contrato não podem deixar de ir para corridas, se os britânicos não fossem “tentar” correr na Austrália isso lhes renderia problemas. A ver na Malásia.

Bottas infelizmente acabou machucando suas costas na classificação e não conseguiu passar em um dos testes de agilidade da FIA para que fosse declarado apto a correr. Já Kevin Magnussen e Daniil Kvyat acabaram sofrendo falhas mecânicas enquanto iam para o grid de largada, o que desperta novamente a discussão da viabilidade das novas unidades de potência. Com times em dificuldades financeiras, as caras e complicadas tecnologias podem ser vistas como fatores complicadores, apesar de representarem atualmente o grande interesse das montadoras na Fórmula 1. A discussão é bastante profunda e, curiosamente, não tivemos tantos problemas mecânicos em 2014 como tivemos agora.

Quem não tem nada com isso é Lewis Hamilton, que faturou pela segunda vez o GP da Austrália sem ser incomodado pelo parceiro Nico Rosberg. A Mercedes sobrou, e Lewis, atual campeão, também. O inglês superou amplamente o parceiro, que precisa dar um passo à frente em sua performance se quiser ser uma ameaça real a Hamilton. Falta em Rosberg a decisão que teve Hamilton, por exemplo, nas últimas corridas de 2014, quando superou Nico na pista para vencer (exemplo Itália, Japão e EUA). Sem agredir Hamilton em momentos que necessita de vantagem psicológica na disputa interna, vai ficar difícil do alemão ser campeão em 2015.

Como Massa perdeu o pódio?

Massa fez boa largada e manteve seu terceiro posto conquistado na classificação. No entanto, o fato que fez o piloto da Williams perder o pódio aconteceu na volta 20, quando foi aos boxes. Felipe saiu atrás da Red Bull de Daniel Ricciardo e perdeu tempo valioso. Enquanto o brasileiro fazia de tudo para segurar Vettel virando em 1:33s, o australiano da Red Bull, de pneus gastos, não conseguia ser mais rápido que 1:34s.

Enquanto Vettel virou na volta 23 1:32.664s, Massa fez sua primeira volta completa atrás de Ricciardo em 1:34.555s depois de tentar superar sem sucesso o australiano na curva 13. Foi o momento em que a Ferrari decidiu trazer Vettel aos pits na volta seguinte. O alemão ganhou o lugar de Massa. Erro da Williams de soltar Massa atrás de um carro mais lento, mas mérito de Sebastian que vinha virando em 1:33s atrás de Felipe e fez três voltas seguidas em 1:32.8, 1:32.6s e 1:32.3s assim que o brasileiro parou.

Alguém aprendeu muito bem com o herói de infância a ganhar lugares nos boxes.

Nasr impressiona em estreia

O Felipe da Sauber impressionou todo o mundo com um quinto lugar em sua estreia na Fórmula 1. Desde a GP2 e nas próprias posições fora da pista, o piloto mostra uma grande maturidade. E, apesar de poucos carros na prova, não se arrastou simplesmente até a bandeirada para pontuar. Andou na frente de Ricciardo e Räikkönen. E lembre que o brasileiro perdeu 1h30 de pista na sexta-feira em um circuito que não conhecia pelo problema judicial entre Sauber e Van der Garde.

Ele e o companheiro Ericsson levaram a Sauber aos pontos depois de passar um ano zerada. Com os dois carros, o time pontuou pela primeira vez desde o GP do Japão de 2013. O carro da Sauber melhorou. A boa performance da pré-temporada não era fogo de palha. Mas o time, assim como a Ferrari, se beneficia de uma boa evolução de seu motor.

Caos na Renault e na McLaren

Kvyat quebrou na volta de instalação por um problema na quinta marcha causado por uma falha hidráulica no motor. Verstappen também quebrou seu motor Renault após sua parada nos pits. Ricciardo disse pelo rádio que saiu bem na largada, mas logo em seguida teve o motor engasgando e acabou perdendo rendimento e, com isso, posições. Já Sainz, foi ultrapassado por Nasr e Ricciardo na relargada por um problema eletrônico de sua unidade.

A fase da francesa Renault não é boa, e a pressão da Red Bull já começou. Christian Horner chegou até a usar a boa fase da Sauber para exemplificar o mau momento de seus motores. “Respeito a Sauber, mas duvido que eles tenham encontrado tantas melhoras assim no chassi entre o ano passado e este ano”, disparou.

Já Button disse que não conseguiu dar mais de 12 voltas em sequência durante o final de semana até a corrida. Na prova, sua melhor volta, registrada no último giro em 1:33.338s, foi 0.5s mais lenta que a de Carlos Sainz, segunda pior entre os que completaram a prova. Jenson não tinha ritmo, e isso ficou evidente em suas defesas no "limite da legalidade" na disputa com Sergio Pérez, que registrou sua melhor volta mais de 1s mais rápida que a do inglês.

O mais incrível é que McLaren e Honda anunciaram sua parceria para 2015 em maio de 2013. De lá até aqui é muito improvável que imaginassem que fossem ir tão mal em sua estreia. Um carro estourou seu motor antes da largada, o outro literalmente se arrastou e finalizou duas voltas atrás do líder. Curiosamente, a parceria entre McLaren e Honda também terminou na Austrália, em 1992. Mas na ocasião com uma vitória de Gerhard Berger. Grande diferença.
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