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Para Newey, mudanças de 2017 não deixarão F1 diferente

Membro da equipe Red Bull, projetista fala sobre mudanças nos regulamentos e motores padronizados para times pequenos

Adrian Newey, Red Bull Racing, engenheiro chefe, na conferência de imprensa da FIA
Sebastian Vettel, Red Bull Racing e Adrian Newey, Red Bull Racing
Start: Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 and Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 lead
Adrian Newey, Red Bull Racing Chief Technical Officer
Christian Horner, Chefe de equipe da Red Bull Racing, com Adrian Newey, Diretor Técnico
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB11 at the start of the race
The start of the race

Projetista campeão por Red Bull, Williams e McLaren, Adrian Newey disse que não acredita que as mudanças de regulamento propostas para 2017 mudarão muito a hierarquia da Fórmula 1.

Segundo ele, as mudanças no âmbito aerodinâmico serão muito pequenas para fazer diferença ante aos motores híbridos.

"Eu sempre gostei de mudanças de regras, porque elas dão novas oportunidades", disse ao The National dos Emirados Árabes. "Os regulamentos têm se tornado cada vez mais restritivos. Se você voltar para, digamos, os anos 1970 e os anos 1980, você vai ver uma enorme variedade de carros porque os regulamentos eram relativamente livres.”

"Agora, se você pintar todos os carros branco no pit lane, você tem que ser muito experiente para saber que carro é qual."

"Alterações de regulamento dão essa oportunidade de fazer algo diferente. No entanto, com as mudanças que estão falando para 2017, não são realmente muito diferentes do que temos agora. Pneus vão ser um pouco mais largos. Ligeiramente revisto regulamentos aerodinâmicos. Nenhuma diferença realmente fundamental".

Newey, no entanto, teme a proposta da FIA de introduzir um motor cliente padronizado.

"Não é apenas o hardware físico, o motor em si, tem também a gasolina e o software", falou. "A primeira coisa que você pode fazer é mudar os regulamentos para que as equipes clientes tenham o mesmo software e o mesmo combustível que as equipes de fábrica – mas se elas aceitarem.”

"O segundo problema: como você vai trazer gente nova como, por exemplo, a Audi? Isso é um pouco mais complicado. O custo agora para os fabricantes na F1 agora é enorme, bem mais de  200 milhões de euros (R$ 864 milhões) por ano. Portanto, é enorme.”

"Uma alternativa que está sendo proposta pela FIA é que deve haver um motor diferente, um motor da FIA, que as pequenas equipes podem usar, um motor que vai ser competitivo. Eu acho que vai ser uma boa solução. Mas os fabricantes não querem, por isso é uma batalha."

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