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Para Wolff, melhor solução é abolir limites de pista

Chefe da Mercedes defende fim dos limites: "se é asfalto, deixem os pilotos buscar a melhor linha"

Charlie Whiting, FIA Delegate with Toto Wolff, Mercedes AMG F1 Shareholder and Executive Director
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W07 Hybrid
Toto Wolff, Mercedes AMG F1 Shareholder and Executive Director
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W07 Hybrid
Toto Wolff, Mercedes AMG F1 Shareholder and Executive Director with fans
Track limits electronic detection system
Toto Wolff, Mercedes AMG F1 Shareholder and Executive Director with Charlie Whiting, FIA Delegate
Toto Wolff, Mercedes AMG F1 Shareholder and Executive Director

O chefe da Mercedes, Toto Wolff, insiste que a F1 seria ainda mais espetacular se os limites de pista fossem totalmente abolidos.

Apesar de a FIA reconhecer que liberar os limites de pista seja impraticável, Wolff acha que há maiores benefícios se os pilotos puderem abusar e até sair das zebras para irem ao limite nas áreas de escape.

“As áreas de asfalto fora dos limites de pista são tão entediantes que os pilotos poderiam sair e voltar para a pista. Se é asfalto, deixem os pilotos buscarem a melhor linha. Qual é a diferença?", perguntou ele. 

“Temos milhares de milhas dessas áreas de escape asfaltadas. Vai ficando cada vez menos espetacular. Depois ficamos nos perguntando por que as audiências estão tendo menos interesse no que fazemos", criticou.  

"Minha opinião é:  deixem os pilotos buscarem a linha mais rápida", disse Wolff, que citou as curvas Copse e Club do circuito de Silverstone.

“Se em alguma situação for inseguro por estarmos chegando muito perto da barreira ou pelo retorno à pista, então OK, mas daí vejamos a situação naquela curva específica. Mas no resto, deixe-os ir. Deixem os pilotos guiarem. É um cenário mais espetacular".  

Wolff acredita que as recentes medidas para reprimir os limites de pista, que inclusive usaram sensores de medição, passaram uma mensagem equivocada. Ele acha ridículo penalizar um piloto por ter saído alguns centímetros fora da pista. 

“Acho que a consistência nas regras é muito importante. Afinal, não se muda o tamanho da bola a cada jogo. Mas se você começar a analisar se um piloto colocou ou não dois centímetros de seu pneu numa linha branca para decidir se a volta dele vale ou não, então ninguém vai entender mais nada". 

“Aqui não é salto em distância em que dois centímetros tornam o salto inválido. São circuitos de 6 km e dois centímetros não deveriam interferir nisso. Por isso digo para deixarmos os pilotos em paz para eles guiarem". 

“Renderia lindas imagens com os carros indo além das zebras. Por exemplo, no Motodrom (em Hockenheim), nós vimos grandes imagens de carros entrando na reta. Eu adoro isso. E aconteceu o mesmo na curva 1. Essa liberação inicial já foi razoável e espero que continue".  

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Jonathan Noble
Fórmula 1
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