Piloto é acusado de abuso sexual contra enfermeira de Michael Schumacher; entenda
Caso teria acontecido em 2019, mas a vítima só veio a público em 2022

A família de Michael Schumacher é extremamente reservada sobre assuntos pessoais, principalmente quando se trata da saúde do ex-piloto de Fórmula 1. Os parentes mais próximos do heptacampeão tendem a se manter longe de polêmicas sempre que podem, no entanto, a casa da família em Gland, na Suíça, se tornou o centro de uma acusação grave de estupro.
Segundo informações do site 24heures, um amigo de Mick Schumacher, filho de Michael, está sendo acusado de estuprar uma enfermeira do heptacampeão na propriedade dos Schumacher em 2019.
A acusação, de acordo com o site, ocupa uma página e meia, mas é bastante discreta por parte da vítima. Os papéis foram preenchidos dois anos depois do ocorrido, já em 2022 e segue em julgamento.
O que teria acontecido
O 24heures revela que tudo teria acontecido nos últimos dias de 2019, enquanto o piloto amigo de Mick estava hospedado na casa da família. A violência teria acontecido no andar de cima, em um dos quartos da propriedade, após uma noite em que todos teriam feito o consumo de bebidas alcoólicas.
Os dois estavam jogando bilhar, com outras duas funcionárias da família. A noite foi regada por drinks à base de vodca, o que fez com que a enfermeira se sentisse mal e decidisse se deixar no chão. Suas colegas teriam a ajudado a chegar a uma sala reservada para os funcionários durante os plantões da noite.
A vítima era uma das enfermeiras responsáveis por cuidar de Michael. Ela fazia parte de uma equipe que passa grande parte do dia acompanhando o heptacampeão desde seu acidente em 2013.
Nos documentos, o piloto concorda que eles se encontraram na sala de bilhar da casa durante a noite do dia 23 de novembro de 2019. Segundo o mesmo, não seria a primeira vez que eles teriam se envolvido e ele segue defendendo que a relação foi consensual.
Ele também especificou que os dois já teriam se beijado durante uma noite em uma boate em Genebra e tinham uma relação amigável. No entanto, a enfermeira contesta essas alegações, dizendo que o piloto era apenas um "amigo da família".
Logo depois da enfermeira ser levada ao quarto, segundo o piloto "sem despi-la", ele teria ajudado a colocá-la na cama, acendido a luz do banheiro e a deixado descansando lá. Na manhã seguinte, de ressaca e sem se lembrar muito do que tinha acontecido, a funcionária dos Schumacher notou que havia indícios de uma violência.
Segundo os documentos, o piloto estava em um quarto adjacente e teria retornado aos aposentos onde ela estava dormindo. Ele teria a violentado duas vezes, se aproveitando que ela não estava consciente. As duas colegas que estavam com eles naquela noite deram seus depoimentos e afirmaram não terem visto ou ouvido nada depois que foram para seus próprios quartos.
Há provas de uma conversa entre os dois por mensagens de texto. A enfermeira tentou confrontá-lo, perguntando o que tinha acontecido e diz que o piloto "traiu" sua confiança. Ela guardou a história por dois anos com medo de ser demitida de seu cargo.
A denúncia
A enfermeira veio a público contar o que teria acontecido em janeiro de 2022, logo depois dela ser demitida pela família Schumacher, apesar de ter um histórico impecável.
Ela acredita que isso tenha acontecido depois que o piloto visitou, mais uma vez, a casa da família em Gland e continuava completamente inocente.
O julgamento estava marcado para esta quarta-feira (15), mas poderia não ocorrer, já que o piloto do caso estaria foragido.
Quem seria o piloto
O nome dos envolvidos não foi divulgado, no entanto, sabemos de algumas informações sobre o suposto agressor. Ele seria um piloto, atualmente pouco lembrado, que tem entre 30 e 40 anos, australiano e é amigo próximo de Mick Schumacher.
Segundo o SoyMotor, há especulações de que o piloto seria Joey Mawson, que manteve um relacionamento próximo de Mick depois que os dois correram juntos em algumas categorias de base, como a F4 alemã e F3 Europeia em 2017.
Atualmente, Mawson está suspenso de qualquer corrida por ter sido pego nos testes de doping. Ele ficará longe das pistas até 13 de maio de 2026, já que a suspensão tem validade de três anos.
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