Pilotos querem que novos donos da F1 busquem fãs mais jovens
Principais personagens da maior categoria do automobilismo mundial estão otimistas quanto ao futuro
A venda de parte da Fórmula 1 para o grupo Liberty Media, anunciada na última semana, ganhou espaço nesta quinta-feira em Cingapura, onde acontece a 15ª etapa do mundial de 2016.
Nico Rosberg reconheceu as realizações de Bernie Ecclestone, mas disse que a mudança poderá ser boa para a categoria.
"Bernie e seus parceiros que estão no negócio há anos têm feito um grande trabalho, como podemos ver no preço do negócio de US$8,5 bilhões", disse o alemão.
"Alguém deve ter feito um trabalho incrível para chegar a esse preço em nosso esporte, e apenas sobre os direitos comerciais. É impressionante."
"Mas acho que o mundo está mudando muito e isso é legal. Podemos ter um ar fresco, com um novo grupo competente de pessoas que podem trazer ideias novas."
"Especialmente vindo dos Estados Unidos, porque os americanos estão muitas vezes um passo à frente, especialmente em tecnologia e coisas assim. Na TV eles estão realmente fazendo um bom trabalho."
"Então, eu acho que poderá ser promissor, estou ansioso para ver o que eles farão e espero que talvez eles possam nos tornar mais fortes nos Estados Unidos, o que seria incrível."
"Além disso, mesmo na Europa e em todo o mundo há tantos jovens que gostam do nosso esporte, mas que realmente não prestam atenção, porque corremos no mundo todo, então a hora da largada sempre muda."
"Precisamos chegar a mais pessoas que gostam do nosso esporte, mas que não necessariamente sintonizam a TV no horário da corrida."
Fernando Alonso foi outro a dar opinião sobre a aquisição.
"Acho que foi bom", disse ele. "Eles têm uma boa experiência, são americanos, acho que o esporte é muito popular."
"Eles parecem dar aos espectadores e também aos fãs próximos ao esporte uma boa cobertura, e tudo o que vem dos Estados Unidos em termos de esporte é bastante atraente."
"Então acho que as ideias deles serão muito bem-vindas ao nosso esporte. Eu vejo um bom futuro, uma coisa boa para a F1."
Como Rosberg, Jenson Button também ressaltou que o esporte precisa agradar aos fãs mais jovens.
"O fato de serem norte-americanos é um fator positivo, trazendo o esporte mais perto dos Estados Unidos, e termos mais pessoas interessadas", disse o britânico.
"Acho que a partir do que eu vi, eles estão interessados no público muito mais jovem."
"A média de idade é muito alta, considerando que temos um piloto de 18 anos no grid. Acho que a idade média é acima de 30, talvez 40 anos."
Só pode melhorar
Assim como Button, Carlos Sainz Jr., um dos mais jovens do grid, enfatizou o papel das redes sociais.
"Acredito que só podemos melhorar a partir de onde estamos agora", disse o piloto da Toro Rosso.
"Esperamos que ele nos ajudem a atrair os fãs mais jovens, que são difíceis de atrair com os meios de comunicação. Quando digo aos meus amigos para assistirem a F1, eles acham difícil quando não encontram informações nas mídias sociais."
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