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Pilotos se dividem sobre sistema de "pontos na carteira"

Massa apoia, mas detentor do recorde de maior número de punições em uma temporada, Maldonado, teme injustiças

Os pilotos da Fórmula 1 deverão ter um sistema de pontos para infrações, como nas carteiras de motorista, a partir do ano que vem. O formato exato da novidade está sendo estudado pela Federação Internacional de Automobilismo, mas já teve o aval das equipes.

Os comissários aplicarão pontos para as infrações, como três para quem causar um acidente e uma para quem não mantiver a distância regulamentar do Safety Car, por exemplo. Quem superar os 12 pontos ao longo de um ano será suspenso por uma corrida.

Os pilotos estão divididos. Pastor Maldonado, da Williams, lembrou que o sistema precisa ser justo. Ao receber 10 punições ano passado, o venezuelano bateu um recorde histórico. “Temos de avaliar muito bem como faremos porque há prós e contras. É preciso saber quando dar os pontos e quando não. Se for igual para todos, que venha. Não tenho preferência. Mas tem de ser bem avaliado”, salientou.

Maldonado afirmou que, antes de implantar o novo sistema, o ideal seria deixar mais claro o que pode ou não ser feito durante as corridas. “Não pode ser algo louco, sair dando pontos porque tem de dar. O que acontece é que as punições não são claras para nós. Às vezes, fazendo algo correto, te punem e, em outras, você faz algo errado e não acontece nada.”

Bem menos acostumado a ter problemas com os comissários, que julgam as punições, Felipe Massa é a favor do novo sistema. “Pelo que vi, não será muito diferente do que tem acontecido. Acho que os pilotos que sempre criam problemas vão sofrer mais do que os outros. Se continuar da maneira que sempre fui em minha carreira, não deverei ter nenhum problema. E também será importante para educar que está chegando na Fórmula 1.”

Massa se refere aos pilotos que vêm da GP2, categoria de formação em que as disputas são tradicionalmente mais duras. É lá que foram formados pilotos como o próprio Maldonado, Romain Grosjean, que chegou a ser suspenso por uma prova ano passado, algo que não acontecia desde 1994, e Sergio Perez, criticado por colegas pela agressividade nas primeiras provas de 2013.

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