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Fórmula 1 GP da China

"Poderia estar mais para frente"

Barrichello, que larga em 15º, se irrita com manobra de Petrov

Brasileiro diz que russo merecia ser punido

Rubens Barrichello não parecia irritado após o treino de classificação do Grande Prêmio da China. O piloto da Williams largará somente na 15º posição, mas argumenta que seu lugar no grid não é real. "Se o Petrov não tivesse parado na pista no fim do Q2, eu estaria em 11º e 12º". Essa era nossa realidade. No Q1, eu fui nono, mas alguns não conseguiram o tempo ideal. Acho que eu perderia umas duas, três posições".

"A Toro Rosso usou dois jogos de pneus macios no Q2 e passaram adiante. Largam em sétimo e nono. Se fizéssemos o mesmo, o que não acho o ideal, poderíamos ir também. Estaríamos com cara de heróis, mas a corrida ficaria comprometida", completou Rubinho.

A manobra de Vitaly Petrov, da Renault, gerou polêmica. O russo sofreu com falha em seu carro e demorou para encostar. Ficou parado no meio da pista, o que gerou bandeira vermelha a dois minutos do fim. Apenas Nico Rosberg melhorou seu tempo após a passagem, e o companheiro de Petrov, Nick Heidfeld, esteve entre os prejudicados. O próprio time do russo ficou incomodado com sua atitude.

"Eu acho que ele merecia ser punido. Eu não tenho 100% de certeza do que aconteceu, porque eu não estava guiando a Renault, mas pela TV o problema foi na curva 3. Ele tinha tempo para encostar. Só teríamos uma bandeira amarela. Mas ele parou no meio da pista. Não tem muita lógica. É algo para se pensar em punição", disse, inconformado, Barrichello.

Ainda que tenha motivos para reclamar, o veterano de 39 anos vê motivos para sorrir. "É difícil ficar contente com a 15º posição. Mas o trabalho feito neste fim de semana é o que justifica meu gosto pela Fórmula 1. Eu andei com o carro que podemos chamar de tipo B, com assoalho e escapamento novos, que não funcionaram. Hoje de manhã a equipe ainda quis andar com ele, mesmo com a telemetria dizendo que o carro piorou. Voltamos na classificação para o carro da Malásia, sendo que eu não tinha dado uma volta com ele. Para o piloto, isso não é nada confortável. As reações eram diferentes e ter de fazer isso sob pressão é algo desafiador. E eu mandei bem. A equipe bateu palmas pela rádio", falou.

Rubens Barrichello finalizou sua entrevista, que foi acompanhada pelo TotalRace, analisando estratégia de paradas. Há quem aposte em carros que optem por uma parada. "Por aquilo que vimos do Vettel e da Sauber, acho que vai ter gente tentando sim (uma parada). No nosso caso é difícil, porque gastamos muito pneu traseiro", finalizou o brasileiro, que acredita que equipes devem optar, na maioria, por duas paradas.
 

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Felipe Motta
Fórmula 1
Rubens Barrichello
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