O paddock em Interlagos entrou em ebulição uma hora antes da largada, com a possibilidade de pelo menos Red Bull e Ferrari correrem com três carros na próxima temporada caso Marussia e Caterham, que não participam das etapas dos Estados Unidos e do Brasil não retornem ao grid chegando a ser cogitada. Enquanto isso, os times que estão em pior situação financeira entre os que correm em Interlagos - Lotus, Force India e Sauber - se reuniam no paddock, sob o olhar da reportagem do ‘TotalRace’.
[publicidade]Gerard Lopez, dono da Lotus, e Federico Gastaldi, chefe da equipe, receberam no hospitality da escuderia Monisha Kaltenborn, da Sauber, e Bob Fernley, da Force India, discutir uma solução para a atual crise financeira vivida pela Fórmula 1.
Quem confirmou o assunto tratado na reunião foi Gerard Lopez. “Sim, estávamos tentando arrumar uma solução. A ideia desde o início era ter uma Fórmula 1 com menores custos. Se não encontrarmos solução para isso, que haja mais dinheiro”, declarou o dono da Lotus.
“Estamos tentando buscar uma solução para que haja uma maior captação de dinheiro, que cortem custos, o que era nossa ideia inicial. Mas, se não pudermos operar assim, que as equipes recebam mais dinheiro”, sentenciou Lopez pouco antes do GP Brasil.
Horas após o encontro com os chefes de Sauber e Force India, Lopez sentou-se dentro do paddock da Lotus com Bernie Ecclestone. Perguntado se o tema da conversa era o mesmo, o atual momento de crise da categoria, o chefão da equipe sorriu. “Falávamos apenas sobre o tempo aqui em Interlagos.”
O encontro deste domingo servirá para posicionar as equipes na crise vivida pela Fórmula 1. Acredita-se que haverá uma reunião na próxima semana para buscar uma solução, se possível, antes do final da temporada, marcada para o dia 23, em Abu Dhabi.
As discrepâncias na distribuição do dinheiro estão causando muita discordância entre as equipes e a CVC Capital Partners, grupo que controla os direitos comerciais da categoria. O promotor da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, fechou acordos unilaterias com cada equipe, o que fez com que as quantias sejam diferentes. Assim, times grandes como a Ferrari, Mercedes e Red Bull, ficaram com uma fatia muito maior do faturamento com direitos de TV e acordos com organizadores de circuitos do que equipes como Lotus, Force India e Sauber.
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José Edgar de Matos
Fórmula 1
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