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Presidente da Ferrari não “aceita” nova classificação

Sergio Marchionne quer que novo formato do treino seja repensado e diz não ter certeza que a Ferrari pode “aceitar” ideia

Sergio Marchionne, Ferrari President e CEO da Fiat Chrysler Automobiles
Sergio Marchionne, Ferrari President and CEO of Fiat Chrysler Automobiles com Bernie Ecclestone
Bernie Ecclestone, on the grid
Kimi Raikkonen, Ferrari SF16-H
Sebastian Vettel, Ferrari SF16-H
Kimi Raikkonen, Ferrari SF16-H
Sebastian Vettel, Ferrari SF16-H
Kimi Raikkonen, Ferrari SF16-H in the pits

As equipes de Fórmula 1 aprovaram na última semana um novo sistema de classificação para a categoria no formato de mata-mata. Enquanto a categoria prepara o sistema de cronometragem para que o novo treino entre em vigor apenas na quarta etapa, o presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, é contra quaisquer ajustes no formato da classificação atual.

"Eu acho que precisamos de mais discussões sobre o novo formato de classificação", disse ele à imprensa durante uma coletiva no Salão do Automóvel de Genebra.

"Temos de ter cuidado para não perturbar o sistema. Não tenho a certeza de que a Ferrari pode aceitar as ideias de Bernie Ecclestone. Precisamos entender melhor, e eu também não acho que todas as equipes concordam com esta proposta."

Preocupações com a Mercedes

Marchionne disse que ficou satisfeito com o progresso que a Ferrari fez em seu novo SF16-H, mas está igualmente preocupado com o fato de a Mercedes ainda  não ter mostrado seu potencial completo.

"Os resultados que eu vi no primeiro teste em Barcelona são encorajadores", disse ele. "Nosso carro é bom e competitivo, e nossos pilotos estão confiantes.”

"Mas nós temos muito trabalho a fazer para nos desenvolvermos bem até Melbourne."

Mesmo tendo declarado que seu único interesse era ganhar em Melbourne, Marchionne admitiu que a questão não é só o desempenho da Ferrari melhorar.

"Espero que possamos ver a Ferrari na primeira fila desde o primeiro GP do ano", disse ele. "Mas precisamos esperar um pouco.”

"Eu não confio nos tempos feitos pela Mercedes. Eles estão calmos, isso significa que precisamos nos preocupar.”

"A coisa mais importante é que nosso carro é extremamente competitivo. Depois disso, vamos ver se podemos ganhar ou não."

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